US Open anuncia melhorias significativas para o torneio a partir de 2027

Por José Morgado - Maio 20, 2025
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O recinto do US Open vai sofrer uma transformação de 800 milhões de dólares, anunciou a USTA na segunda-feira, com uma modernização “de cima a baixo” do famoso Estádio Arthur Ashe e um novo centro de desempenho dos jogadores planeado para o extenso campus de Queens.

As obras no Centro Nacional de Ténis Billie Jean King estarão concluídas até ao US Open de 2027, com a construção a decorrer em fases para evitar qualquer interrupção das edições de 2025 ou 2026 do torneio.

O projeto será inteiramente auto-financiado pela USTA, sem a utilização de quaisquer fundos públicos ou do dinheiro dos contribuintes, afirmou o organismo nacional que rege o desporto, considerando-o o maior investimento individual na história do US Open.

“Este projeto permite-nos manter o maior palco do ténis – o Estádio Arthur Ashe – que foi construído há mais de 25 anos, e modernizá-lo de forma a prepará-lo para os próximos 25 anos”, afirmou Lew Sherr, CEO e Diretor Executivo da USTA, em comunicado.

“Também nos dá a oportunidade de proporcionar aos jogadores que competem naquele estádio um espaço sem paralelo que lhes permitirá dar o seu melhor e desfrutar de um nível mais elevado de luxo e conforto enquanto estão fora do campo”, acrescentou.

As atualizações do Arthur Ashe Stadium incluem a adição de uma nova “grande entrada” para as instalações, 2.000 novos lugares para o campo e dois novos níveis de suites de luxo. O estádio também terá melhorias nos saguões, restaurantes e lojas.

Um centro de desempenho dos jogadores de dois andares, no valor de 250 milhões de dólares, incluirá áreas de fitness e de aquecimento interiores e exteriores alargadas, melhores instalações para refeições dos jogadores no interior e balneários redesenhados que prometem uma “experiência tipo spa”.

O anúncio surge sete anos depois de a USTA ter concluído um projeto de renovação de cinco anos, e 600 milhões de dólares, no recinto.

O Estádio Louis Armstrong, com capacidade para mais de 14.000 pessoas, foi inaugurado em 2018 para substituir o estádio de 1978 com o mesmo nome, ostentando um teto retrátil.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com