Osaka revela maneira curiosa como celebrou o título em Saint Malo e assegura: «O meu ego não me impede de jogar no court 16»

Por José Morgado - Maio 7, 2025

ROMA. ITÁLIA. Naomi Osaka, ex-número um do Mundo, somou esta quarta-feira a sua sexta vitória seguida a caminho da segunda ronda do WTA 1000 de Roma, onde voltará esta quinta para defrontar a espanhola Paula Badosa, 10.ª do ranking mundial.

A japonesa esteve na conferência de imprensa e mostrou-se contente com o seu nível de jogo, revelou que comeu um crepe pela primeira vez depois do título no WTA 125 de Saint Malo e confessou… e não gosta de chocolate.

FELIZ COM A VITÓRIA E NÍVEL

Estou muito feliz. Sei que a Sara é uma grande adversária. Ela é de Itália. Por isso, estou mesmo contente por ter conseguido vencer em dois sets.

BOA SEMANA EM SAINT MALO E… CREPE PARA CELEBRAR 

Acho que ir para lá, para mim, foi algo que não estava à espera, porque tinha dito a toda a gente que só ia jogar em Madrid e Roma. Obviamente perdi na primeira ronda em Madrid. O Patrick acabou por sugerir ir lá. Eu sabia que precisava de fazer mais encontros, por isso foi assim que tudo aconteceu.

É uma cidade realmente bonita. Nunca tinha comido um crepe na vida, mas comi uma depois da final — e foi a melhor crepe da minha vida. O Patrick disse-me para comer com manteiga e açúcar e eu adorei.

POR QUE NÃO CREPE DE CHOCOLATE

Não gosto de chocolate. Toda a gente me disse para comer com Nutella, mas não gosto.

DESCEU A CATEGORIA DE TORNEIO PARA WTA 125

As pessoas disseram-me que indo lá tinha de ganhar o título e as coisas não funcionam assim. Quer dizer, obviamente teria ficado muito desiludida se tivesse perdido na primeira ronda. Há muitas situações que podiam ter acontecido. Para mim, só queria concentrar-me no ténis. Queria ganhar experiência em terra batida. Não fui para esse torneio com grande ego. Sempre disse às pessoas que, para mim, está tudo bem em jogar no Court 16, se for preciso. A razão pela qual voltei ao ténis não foi para jogar sempre nos courts centrais — foi porque gosto mesmo desta modalidade. Só quero ver até onde consigo chegar.

Osaka e Azarenka impressionam rumo à segunda ronda em Roma

 

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com