Draper e uma caminhada brutal em Indian Wells: «Sentia que tinha o controlo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 17, 2025

Jack Draper assinou uma caminhada inesquecível a caminho do título no Masters 1000 de Indian Wells. O britânico bateu Carlos Alcaraz nas meias-finais e arrasou Holger Rune na decisão, algo que o deixou naturalmente radiante.

“É um grande momento para mim. Fazer parte do top 10 e ganhar o meu primeiro título Masters 1000 dá-me imensa confiança. O que aconteceu com Alcaraz foi enorme para mim, há muito tempo que não me sentia assim num court de ténis. O terceiro set foi importantíssimo para mim porque entrei no court desta vez a saber que jogava uma final. Estava nervoso, mas quando entrei no court senti-me incrível. Sentia que tinha o controlo, sabia o que tinha de fazer. Ataquei e joguei para ganhar”, destacou.

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E o que lhe passou pela cabeça no último ponto? “Pensei que treinas cada dia, que te sacrificas e trabalhas a cada dia com a tua equipa e família. Levo anos e anos de trabalho. Fazer parte dos jogadores que via ganhar o torneio é algo que tentei saborear. Quando me ajoelhei após vencer, tentei olhar à minha volta e saborear tudo, experimentar a intensa sensação de ser o vencedor, algo para o qual trabalhei tanto”, atirou.

Sobre o que se segue, Draper mete gelo. “Não penso nos resultados ou no ranking. Consegui muitas coisas no ano passado e nenhuma foi por estabelecer objetivos. É importante acreditar que podes fazer algo, mas se não trabalhas, não te sacrificas e fores consistente, não vais a lado nenhum. O meu treinador e eu encaramos a rotina deste desporto de maneira muito estrutura e consistente para evitar dias maus. Quero continuar a ser um grande jogador, alcançar grandes coisas neste desporto, mas o objetivo principal é continuar a melhorar. Ainda tenho um longo caminho pela frente”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt