Alcaraz resignado com derrota frente a Lehecka: «Não sei o que poderia ter feito melhor…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 21, 2025

Carlos Alcaraz tinha tudo para carimbar o acesso às meias-finais do ATP 500 de Doha quando tinha 4-2 e 30-40, no serviço de Jiri Lehecka, na terceira partida. No entanto, tudo correu mal para o espanhol a partir desse momento e consumou-se a derrota por 6-4, que ditou o adeus da prova. Ora, o espanhol mostrou-se resignado e… com dúvidas.

“Falei com a minha equipa, com o meu treinador e, sinceramente, não sei o que poderia ter feito melhor… Provavelmente podia seria melhor em algumas vezes, ou em algumas trocas de bola acabei por não jogar um bom ponto. Sinceramente, não sei. Suponho que agora tenho uma sensação complicada, mas devo dar crédito ao Jiri porque, quando estava atrás no marcador, especialmente com 4-2 no terceiro set, não desistiu”, afirmou.

Alcaraz foi questionado exatamente sobre esse break point que teve para fazer o 5-2. “Era só mais um ponto, acho que isso é o que faz com que o ténis seja um desporto realmente difícil. No fim, em encontros como este, um ponto pode fazer a diferença. No break point com 4-2 do terceiro set, essa bola ficou a uns centímetros de passar a rede, o que podia ter mudado o encontro por completo. Depois, já com 4-3, ele começou a jogar grande ténis”, acrescentou.

Leia também:

 

Ainda assim, Alcaraz saiu de consciência tranquila. “Talvez pudesse ter jogado melhor desde o 4-3 mas o nível dele foi incrível. Estava a responder muito bem, muito agressivo e sem falhar, quase não falhou uma bola. Na próxima vez só tenho de seguir em frente quando o encontro chegar a estes momentos quentes, sobretudo devo continuar sólido no meu serviço. Neste momento, no entanto, não sei o que podia ter feito melhor”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt