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Murray explica como é treinar Djokovic e revela o que mais o impressionou
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Andy Murray vai continuar a ter a sua primeira experiência como treinador com Novak Djokovic, depois do bom trabalho realizado no Australian Open.
Esta é uma das parcerias mais mediáticas de sempre e o antigo número um mundial, numa entrevista ao Sporting Misadventures, explicou como é treinar o tenista sérvio e falou ainda de quem gostaria de trabalhar dos outros membros do Big Three.
COMO É TREINAR DJOKOVIC
Não sei trata de ‘isto é o que fizeste mal’ mas sim ‘isto é o que fazes bem’. Trata-se de quando eu o enfrentava no circuito, ele fazia isto e isto era tão complicado defrontá-lo por estas razões. Centrei-me, sobretudo, em colocar ênfase ao positivo quando está a jogar bem. ‘Isto é o que se sente ao jogar contra ti, isto é o que chateia no teu ténis quando estás no outro lado’. Como jogador, nunca és completamente consciente da potência das tuas pancadas, do impacto que verdadeiramente está a ter no teu rival, de como se estão a sentir.
OUVIR OS RIVAIS… AJUDAVA
Se pudesse ter sido capaz de ouvir o Novak, o Roger ou o Rafa sobre o dano que o meu ténis lhes fazia teria sido uma ajuda enorme. Passei muito tempo na minha casa a ver vídeos, até mesmo a analisar. As possíveis falhas que possa ter como treinador, devido à minha inexperiência, talvez possam ser escondidas devido aos meus confrontos contra ele nos maiores cenários do circuito durante dez ou doze anos. Isso dá-me uma perspetiva única em relação ao seu jogo. Não só estudei em profundidade o seu ténis, mas também experimentei em court. Tivemos esse tipo de conversas e oxalá tenham sido positivas para ele. Sei que na minha etapa como jogador teria sido para mim.
QUEM GOSTAVA MAIS DE TREINAR
Não importa quem treine porque são super bons. Muita gente pode ver um tenista indicar uma estratégia, dar-lhes o caminho a seguir, mas nem todos podem executar exatamente o que lhes pedimos. Isso foi o mais incrível no Novak. Num par de encontros dei a estratégia que pensei que funcionaria e ele respondeu na hora de executar tudo aquilo que pedi, pela sua capacidade técnica, a forma como bate na bola, a forma como se move, não há pontos fracos. Creio que também teria sido divertido treinar o Federer porque tudo o que faz parece natural. Não gosto de dizer isso porque há um trabalho enorme por trás mas tinha todas as pancadas. Teria pedido qualquer coisa e ele seria capaz de fazer.
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