Badosa lembra ponto mais baixo antes de voltar à elite: «Estava num momento muito obscuro»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 4, 2025
Badosa

Uma lesão nas costas ameaçou deixar tudo em causa para Paula Badosa. A espanhola viu-se no 140.º posto do ranking WTA em maio do ano passado, naquela que foi a fase mais complicada de todas, como a própria recorda, destacando a derrota na primeira ronda de Madrid frente à compatriota Jessica Bouzas Maneiro.

“Física e mentalmente estava num momento muito obscuro, muito triste. Lembro-me que nem sequer queria sair do quarto”, atirou, antes de lembrar aquilo que repetia para si própria. “Vamos ver o que acontece se deres 100% de ti, Paula. Tenta tirar forças de onde for possível para encontrar novamente a potência e a energia. Tenta acabar o ano e a partir daí tomamos uma decisão”, recordou.

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Pois bem, agora é número 10 do Mundo depois de uma segunda metade da temporada de altíssimo nível. Certo é que também olha para o ténis masculino — e não só para Stefanos Tsitsipas — para encontrar inspiração. “Sinner e Alcaraz? É verdade, às vezes olho para eles como inspiração porque estão sempre bem, sobretudo o Carlitos. É incrível. Sorri o tempo todo. Não interessa se está 5-5, continua a sorrir. Como é possível? Acho que o Jannik e o Carlitos são muito parecidos. Então é uma inspiração para nós lidar com a pressão dessa maneira é a forma certa”, destacou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt