Svitolina não esquece a guerra: «Quando defronto uma russa, nem que tenha de morrer em court»

Por José Morgado - Janeiro 20, 2025
Svitolina

Elina Svitolina qualificou-se esta segunda-feira para os quartos-de-final do Australian Open, mantendo o seu registo invicto diante de tenistas russas desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, em finais de fevereiro de 2022. A ucraniana, que se recusa a cumprimentar jogadoras russas [em bielorrussas, diante de quem não tem tido tanto sucesso] desde esse momento, assumiu em conferência de imprensa que sente motivação extra quando defronta jogadores do país que está a invadir o seu.

“Estou sempre extremamente motivada cada vez que defronto uma russa. Queria que os ucranianos acordassem com boas notícias esta segunda-feira. Não faço nada de diferente quando defronto uma russa, mas a verdade é que a motivação é maior. Posso não ganhar, mas sei que vou dar tudo, nem que tenha de morrer em court. As associações que faço a esse país são muito duras, magoam-me muito e causam-me muita dor no meu coração”, confessou a tenista de 30 anos.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com