Gauff deixa aviso à concorrência: «Sinto-me melhor do que nunca»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 11, 2025

Coco Gauff entra no Australian Open 2025 a viver um grande momento de forma já trazido da reta final da temporada passada. A norte-americana conquistou as WTA Finals e agora abriu o ano a vencer a United Cup. Por tudo isso, garante que se sente preparada para lutar por tudo em Melbourne Park.

“Sem dúvida, hoje estou muito melhor do que quando ganhei o US Open. Sinto que não joguei o meu melhor ténis nesse torneio, diria que Cincinnati foi o meu melhor. Agora sinto-me melhor do que nunca, por fim sei a importância de ganhar ou perder um encontro. Como atletas ficamos presos quando perdemos, parece o fim do mundo, pelo que devíamos estar agradecidos por ganhar. Hoje percebo que nunca é tão importante. Se puder ir para o court a dizer que fiz o melhor que pude, isso é tudo”, começou por afirmar.

Questionada sobre o que marca a diferença, Gauff explica algo que evoluiu no seu jogo. “Tenho algumas ferramentas para trabalhar, agora tenho de atacar mais as minhas pancadas, controlas as duplas faltas e assumir riscos. Antes sentia que ganhava muitos encontros por devolver muitas bolas, mas percebi que essa não é a minha forma de jogar se quiser ter mais sucesso porque as jogadoras estão a bater cada vez mais forte na bola. Tenho de ser capaz de ser agressiva e também correr por todo o lado. Contra a Iga, nunca importa quão grande és, terás sempre de correr um pouco. Mas não só contra ela. O circuito tem muita profundidade”, sustentou.

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Gauff lançou ainda o seu encontro da primeira ronda com Sofia Kenin, compatriota que já a bateu. “Perdi com ela em Wimbledon, é uma grande jogadora. No seu momento ganhou este torneo. Tem grandes pancadas de terra batida, é muito estável e pode ser agressiva, também na defesa. Vai ser difícil, sei disso. Sinto que todos os encontros este ano foram contra adversárias duras, pelo que agradeço à United Cup e às WTA Fijals por ter que defrontar grandes atletas desde muito cedo”, sentenciou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt