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Sinner mantém ambição após época de sonho: «Ainda há dois Grand Slams que nunca ganhei»
Jannik Sinner foi a grande estrela do ténis mundial ao longo de 2024, com 73 vitórias, apenas 6 derrotas, com enorme destaque para os dois primeiros títulos do Grand Slam. No entanto, isso não aconteceu de um momento para o outro, como o italiano explica.
“Os resultados não vêm diretamente. Trabalhei muito nos últimos anos para encontrar formas de ser eficaz em momentos importantes. Achei que era um grande jogador quando entrei no top 10, mas não senti que podia ganhar aos melhores do mundo. Nos encontros às vezes estou bem, noutras menos bem, mas na minha cabeça sei que é o caminho certo. Trabalhamos durante um ano e meio para poder usar esses golpes nas partidas. O serviço, em particular, tornou-se uma arma mais importante, principalmente em momentos importantes. Agora estamos a trabalhar noutra coisa, veremos os resultados em cinco, seis, sete meses”, confessou à Tennis Magazine.
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Colocado no trilho de Novak Djokovic, Roger Federer ou Rafael Nadal, bem como das maiores figuras do desporto italiano, Sinner mete gelo, embora mostre ambição. “O que conquistei em 2024, eles fizeram durante anos e anos e anos. Mas os sonhos não param aos 23 anos. Ainda há dois Grand Slams que nunca ganhei”, recordou.
Por outro lado, falou sobre a rivalidade com Carlos Alcaraz. “O Carlos é muito forte física e mentalmente. Desde a linha de fundo sabe fazer tudo, muda o ritmo, tem respostas, entende muito bem o jogo. Para vencer um tenista destes é preciso estar a 100%, mas não somos só eu e o Carlos, há muitos outros jogadores, há jovens a chegar. Então é preciso sempre trabalhar para permanecer no topo”, considerou.
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