Draper é um homem diferente: «Quando era mais jovem não me queria esforçar»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 2, 2024
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Divulgação/Erste Bank Open

O talento de Jack Draper finalmente deu frutos e eis que 2024 foi uma época de plena afirmação para o tenista britânica. Com os problemas físicos e de durabilidade para trás, Draper fecha a época no 15.º lugar do ranking ATP, um recorde pessoal, e garante que é uma pessoa muito diferente comparando com aquilo que era ao início.

“Quando era mais jovem não tinha mentalidade de trabalho. Quando és mais novo, entras no mundo do ténis e não sabe muito bem o que é preciso. É uma mudança brutal porque percebes que se quiseres ser bom, tens de amadurecer e ser um adulto aos 20 anos. Eu não estava preparado para isso. Não me queria esforçar, não me queria sacrificar, não queria ser profissional. Não queria fazer tudo o que isso obriga”, admitiu ao The Guardian.

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Mas isso mudou. “Foi então que percebi que tinha de mudar. Estou muito, muito orgulhoso pela forma como assumi a responsabilidade de ser realmente diferente e tive muitas recompensas dessas decisões. Muitas coisas boas surgiram por tentar ser melhor e crescer, ser melhor pessoa, ser mais independente e mais homem”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt