Henrique Rocha honesto após final da época: «Não sou nada consistente»

Por José Morgado - Novembro 30, 2024
FOTO: FPT

Henrique Rocha, de 20 anos, viveu um ano de 2024 importante, com a conquista do seu primeiro título Challenger, a estreia em Grand Slams e no top 200 ATP, mas nem por isso ficou particularmente contente com tudo aquilo que fez. O maiato abriu o livro para considerar que este ano teve demasiados altos e baixos e assume que falhou os seus dois principais objetivos.

Rocha ficou fora da qualificação para as ATP NextGen Finals e não está nos seus planos ir à Arábia Saudita como alternate. Neste momento não estamos a contar ir. Para já vou ter uma semana de descanso em que só vou fazer físico e depois faço duas, três semanas de pré-época para começar o novo ano na Austrália. Os dois grandes objetivos deste ano eram ir ao Next Gen e terminar no top 150, mas infelizmente não cumpri nenhum dos dois.”

O jovem que treina no Centro de Alto Rendimento do Jamor foi auto-crítico no final de um ano muito desafiante e com altos e baixos. “Não sou um jogador nada consistente. Às vezes perco rondas que nem eu consigo perceber como é que perdi e isso nos bons jogadores acontece uma vez a cada dois anos, aqueles dias em que a malta ficar a pensar ‘como é que isto aconteceu?’, e se calhar olham para mim e pensam isso três vezes por ano. Tenho de melhorar essa consistência e o serviço é sem dúvida uma arma que me pode dar mais e que tenho de continuar a melhorar”.

E qual foi o ponto alto da época? “A minha vitória na Davis contra o Ruud. É claro que Múrcia [primeiro título Challenger] foi especial, mas aquela vitória contra o Ruud foi importante”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com