Gasquet preferia… não acabar a carreira: «Se não tivesse este ranking não parava agora»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 30, 2024
Créditos: Millennium Estoril Open

Richard Gasquet despediu-se do Masters 1000 de Paris por uma última vez. Aos 38 anos, o francês vai encerrar a carreira em Roland Garros, se tudo correr bem, e explicou os motivos por trás dessa decisão, garantindo que preferia… não a tomar. O melhor é ‘ouvir’ o atual número 133 do Mundo para perceber.

“Estou a dar tudo o que tenho. Preparei-me tanto para Bercy. Disse a mim mesmo que ia dar 100 por cento, mas o nível foi menos bom neste torneio. Se estou neste ranking agora não é por acaso. Acabei por chegar a 130 do Mundo. É por isso que vou parar. Se não tivesse este ranking não parava agora”, comentou.

Ainda assim, o foco está em terminar da melhor maneira possível. “Tenho sorte por estar em forma, por tentar ganhar encontros. Tento não magoar-me e aproveitar ao máximo. Vou tentar seguir até Roland Garros e gostava de jogar Montpellier, Marselha uma última vez, porque são torneios queridos para mim. Monte-Carlo também, gostava de jogar o qualifying. Alguns Challengers em França igualmente e Roland Garros. Vou tentar ter uma boa época. Há torneios lindos à minha frente”, destacou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt