Dimitrov revela que sofreu com ataques de pânico: «Estive quase a acabar a carreira três vezes»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 22, 2024

Grigor Dimitrov vive tempos felizes na sua carreira. Dentro do top 10, tem conseguido alcançar feitos muito interessantes aos 33 anos, especialmente se tivermos em conta que o búlgaro passou por enormes dificuldades no ponto de vista mental. É que Dimitrov confessou ter lidado com muitas crises de ansiedade.

“Vive momentos de ansiedade grave, ataques de pânico, até durante encontros. Ajuda sempre quando podes falar com alguém, até se é outro tenista. Todos devíamos abrir-nos mais entre nós. Sei que é complicado, que é um desporto individual e que é brutal mas, no fim, somos todos humanos, não somos diferentes de ninguém. Só jogamos ténis”, começou por afirmar.

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Foi tão complicado que Dimitrov esteve quase… a acabar a carreira. “Até por tudo o que vivi fora do court, as más experiências, quando sentia que o mundo estava a desmoronar-se devido a encontros que tinha perdido… Tudo isso acontece, é inevitável, mas é importante como geres. Quando em 2019 cheguei ao US Open como número 82 do Mundo, tinha começado esse ano no terceiro lugar. Estive quase a acabar a carreira três vezes”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt