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Federer e a evolução do ténis: «A técnica já não é tão importante»
Roger Federer está na altura do ano em que dá mais entrevistas, a propósito da Laver Cup. Ora, o antigo número um do Mundo falou sobre o estado atual do ténis, considerando que o jogo tem mudado muito desde os tempos em que era dono e senhor da modalidade.
“Os rapazes e as raparigas vão começar a bater muito mais forte de direita e de esquerda e terão menos medo porque veem a recompensa. Os que melhor se movimentarem são os melhores jogadores e isso vê-se. Os mentalmente mais aptos, fisicamente mais fortes e mais rápidos são os melhores. A técnica já não é tão importante. Nos últimos 10, 15 ou 20 anos enganaram-me o suficiente para pensar ‘não estou seguro desta técnica’, mas com a tecnologia da raquete e das cordas dá para resolver esses problemas. Sempre que batas bem e forte na bola, tudo é possível”, começou por afirmar.
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E o risco de extinção da esquerda a uma mão? Federer fala abertamente. “Acho que são os treinadores que podem ver que os jogadores se podem dar melhor com esquerda a uma mão do que com duas. Alguma vez tiras uma mão? Essa é a pergunta. O treinador deve saber isso e o jogador deve querer experimentar, como eu fiz. A esquerda a uma mão ainda tem lugar no ténis moderno. A duas mãos pode lutar-se mais na resposta e a defender, enquanto que com uma mão pode ser mais difícil. O que também se vê é que quem joga esquerda a duas mãos tem um slice muito melhor, não era assim há 20 anos. Será triste vez cada vez menos jogadores com esquerda a uma mão”, rematou.
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