Davis Cup Finals: Austrália volta a bater a França, Bélgica vira sobre os Países Baixos, Canadá e Alemanha brilham

Por José Morgado - Setembro 11, 2024
kokkinakis

A fase de grupos das Davis Cup Finals arrancou esta terça-feira em quatro cidades — Valência, Manchester, Bolonha e Zhuhai — e contou com vários duelos emocionantes e reviravoltas.

O duelo mais aguardado do dia, entre a Austrália (28 vezes campeã e finalista de 2022 e 2023) e a França (campeã por 10 ocasiões) não desiludiu, com os australianos a derrotarem os franceses por 2-1 pelo terceiro ano seguido na fase de grupos. E desta vez… nem precisaram de Alex De Minaur. Thanasi Kokkinakis (78.º ATP) foi fundamental, ao derrotar Arthur Fils (25.º) por 7-6(4) e 7-6(3). Ugo Humbert (18.º) ainda empatou, arrasando com Alexei Popyrin (24.º), por 6-3 e 6-2, mas Matt Ebden e Max Purcel (campeões de Wimbledon juntos em 2023 e vencedores de Jogos Olímpicos e US Open em 2024 com outros parceiros australianos — John Peers e Jordan Thompson), derrotaram Pierre Hugues Herbert e Edouard Roger Vasselin por 7-5, 5-7 e 6-3. França e Rep. Checa, as outras duas seleções do Grupo B, defrontam-se esta quarta-feira.

No Grupo A, jogado em Itália (a campeã em título só entra em ação na quarta-feira), a Bélgica (sem Goffin) ‘remontou’ para bater os favoritos Países Baixos (em máxima força), por 2-1. Botic Van de Zandschulp (68.º) ainda derrotou Raphael Colignon (194.º) por 7-5 e 7-6(6), mas Zizou Bergs (72.º) bateu Tallon Griekspoor (39.º) por 6-2, 6-7(2) e 6-3 e depois a dupla Joran Vliegen e Sander Gille levou a melhor sobre Van de Zandschulp e Wesley Koolhof por 4-6, 7-6(5) e 6-4. Esta quarta-feira é dia de Itália-Brasil.

Nos Grupos C e D tivemos vitórias mais tranquilas. Em Zhuhai, na China (que não está neste grupo C tornando incompreensível a decisão de se jogar por lá), a Alemanha — sem Zverev, Struff, Altmaier ou Koepfer — despachou a Eslováquia por 3-0, ao passo que em Manchester o Canadá bateu a Argentina por 2-1, mas resolveu a questão nos singulares, com triunfos de Denis Shapovalov (sobre Francisco Cerundolo por 7-5 e 6-3) e de Felix Auger Aliassime (despachou Sebastian Baez por 6-3 e 6-2).

Leia também:

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com