Popyrin explica chave do sucesso em Montreal: «Consegui enganar o meu cérebro»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 12, 2024
Patrice Lapointe/National Bank Open

Alexei Popyrin está a ser a grande surpresa da semana no Masters 1000 de Montreal. Com nomes como Ben Shelton, Grigor Dimitrov ou Hubert Hurkacz a caírem aos seus pés, o australiano apurou-se para a final, onde vai discutir o título com Andrey Rublev. Qual a chave? Popyrin explicou, usando como base o encontro com Dimitrov, no qual salvou match points.

“Sinto-me orgulhoso por lutar, pelo meu espírito de luta, nunca me rendo. Para mim, uma das coisas mais importantes do meu jogo agora é o meu espírito de luta. Senti-me bastante cómodo contra Dimitrov. Sabia que não ia ser fácil, mas todos os match points que salvei foram com o meu serviço. Sabia que se servisse bem era uma vantagem para mim, pois nesse momento só os considerava break points. Não pensava que, se perdesse o serviço, o encontro acabava. Consegui enganar o meu cérebro”, confessou.

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Popyrin não esconde que está a viver a semana mais importante da sua carreira. “Deve ser a melhor até agora. A razão é pela qualidade dos adversários que derrotei. Não só porque estou na final de um Masters 1000, mas também pela qualidade dos adversários com que estou a jogar. Isso mostra que todo o meu trabalho árduo está a dar resultado”, considerou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt