Wimbledon 2024: quem ganhou e quem perdeu o sorteio no quadro masculino

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 28, 2024

Com o sorteio do quadro masculino de Wimbledon 2024 realizado, importa perceber quem acabou por sair melhor e pior deste momento. Será preciso confirmar a teoria, mas deixamos aqui quem ‘ganhou’ e quem ‘perdeu’.

QUEM ‘GANHOU’ O SORTEIO

Carlos Alcaraz – O campeão em título tem um trajeto teoricamente confortável pelo menos até aos ‘quartos’, mesmo com a possibilidade de encarar tenistas como Frances Tiafoe, Matteo Arnaldi ou Ugo Humbert pelo caminho. Nos ‘quartos’ cruza com Casper Ruud ou Tommy Paul, pelo que Carlitos tem tudo para, pelo menos, chegar com segurança às meias-finais e reencontrar Jannik Sinner.

Novak Djokovic – Sem competir desde Roland Garros, pode haver dúvidas em relação ao ritmo que o sérvio traz, mas o quadro permite exatamente ir recolhendo essa rodagem. Holger Rune pode ser um desafio, mas nos ‘oitavos’ Djokovic já poderá estar a um nível mais alto. Evitar Alcaraz e Sinner até à final é importante.

Casper Ruud – Poucos esperam que o norueguês cause impacto numa superfície da qual não gosta, mas o sorteio dificilmente podia ser mais simpático. Mariano Navone é o primeiro cabeça-de-série que pode encarar, pelo que não é descabido pensar em Ruud nos quartos-de-final. Será?

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QUEM ‘PERDEU’ O SORTEIO

Jannik Sinner – O número um do Mundo não deixa de ser um dos grandes favoritos à conquista do título, mas poder defrontar Matteo Berrettini logo na segunda ronda é do pior que podia haver. Será um duro teste bem cedo e uma verdadeira prova de fogo em relva.

Alexander Zverev – À semelhança de Sinner, o alemão tem boas hipóteses no plano geral, mas um potencial duelo com Jack Draper na terceira ronda será determinante. O britânico é um dos tenistas mais perigosos fora do lote dos mais evidentes e poderá levar Sascha ao limite.

Andrey Rublev – Além de estar a atravessar um mau momento de forma, o russo cruza com Lorenzo Musetti na terceira ronda e Stefanos Tsitsipas ou Sebastian Korda nos ‘oitavos’. Não vai ter muito espaço para respirar…

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt