Rune valoriza conselhos de Djokovic: «Para um jogador tão novo, isso significa muito»

Por Marcela Linhares - Abril 6, 2024

Holger Rune continua a preparar a temporada de terra batida e já tem desafio pela frente já que é o atual vice campeão do Masters 1000 de Monte Carlo. O dinamarquês é um dos grandes nomes do circuito masculino apesar de grandes oscilações e, esta semana, falou dos conselhos que recebeu há cinco anos de… Novak Djokovic!

“Ele ensinou-me muito. Foi sempre muito agradável comigo. Lembro que treinámos aqui (em Monte Carlo) há cinco anos, antes de começar a jogar Challengers e ele mostrou-se muito interessado, fez-me perguntas, deu-me conselhos e falou também um pouco da sua carreira. Para um jogador tão novo como eu, isso significa muito. É um dos melhores de todos os tempos e sentir que ele te quer ajudar é incrível. Admiro-o”, comentou o atual sétimo do ranking.

Rune não parou por aí e diz que o sérvio lhe deu conselhos a nível mental.Disse-me que é humano, que não é um super herói. Ele também sente as emoções que todos sentimos, simplesmente gere de uma forma diferente em comparação com o resto dos jogadores. Disse-me que essa era uma das razões por ter mais sucesso do que os demais. É impressionante vê-lo, o mesmo com Rafa e Roger. São impressionantes. A minha relação com o Novak agora é diferente, pois somos adversários. Já lhe ganhei duas vezes”.

Ainda em entrevista ao Punto de Break, o dinamarquês falou também sobre a derrota na final de Monte Carlo na temporada passada. Holger sentiu que foi muito complicado, mas que o favto de ter ido jogar em Munique na semana seguinte – em torneio que acabou por vencer – ajudou no processo. “De outra maneira, teria doído muito mais. Esta noite e a seguinte foram difíceis, mas faz parte do desporto. Estava contente por ter chegado à final. Óbvio que tive muitas chances de fechar a partida, mas isso é o ténis. Não fui bom o suficiente e é isso. Tenho que estar mais tranquilo nestas situações. Adoraria conseguir o título este ano, concluiu.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.