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Dimitrov brilha com mais um show rumo à final em Miami e garante regresso ao top 10
Velhos são os trapos e tudo o que quiserem mais, mas Grigor Dimitrov não. O búlgaro é mais como o vinho do Porto. É que, a poucas semanas de celebrar o 33.º aniversário, está mesmo a jogar o melhor ténis da carreira e manteve o show em andamento para carimbar o acesso à final do Masters 1000 de Miami, a terceira da carreira e a segunda nos últimos três eventos desta categoria.
O atual número 12 do Mundo ultrapassou uma dura batalha com Alexander Zverev (5.º), resolvendo a questão com os parciais 6-4, 6-7(4) e 6-4, em pouco mais de duas horas e meia, numa demonstração de força e frieza em quase todos os momentos decisivos. Só mesmo no tie-break do segundo parcial é que baixou a guarda porque, de resto, Dimitrov esteve sempre de faca na boca pronto para atacar Sascha.
Grisha aproveitou os dois break points que teve em todo o encontro e salvou os dois que teve pela frente, tudo distribuído entre primeiro e terceiro sets, para garantir também o regresso ao top 10. Foram 260 semanas afastado desta elite do ténis mundial, mas essa espera que durava desde novembro de 2018 finalmente vai chegar ao fim. Resta saber se no nono lugar ou se no sétimo, posto para o qual salto caso bata Jannik Sinner na final.
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— ATP Tour (@atptour) March 30, 2024
Para chegar à 20.ª final da carreira e terceira da temporada, Dimitrov precisou também de resolver um quebra-cabeças pessoal. É que o búlgaro tinha uma vitória e sete derrotas contra Zverev, com os desaires a serem consecutivos. Dimitrov só tinha batido um Sascha de 17 anos no torneio de Basileia em 2014, mas eis que essa maldição também chegou ao fim. Um vinho do Porto búlgaro, quem diria?
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