This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
US Open 2023: as previsões da equipa Bola Amarela
Como não podia deixar de ser, lançamos as nossas apostas para o US Open 2023. Os campeões, potencias surpresas e desilusões estão aqui detalhados. Já acertámos em cheio, já falhámos redondamente… Como será este ano em Flushing Meadows?
CAMPEÃO MASCULINO
José Morgado – Carlos Alcaraz: A impressionante vitória na final de Wimbledon diante de Novak Djokovic, num court onde o sérvio já não perdia há mais de uma década, dá-lhe uma vantagem de ascendente para um possível (e aguardado) reencontro entre os dois no US Open, onde o sérvio tem tido uma série de percalços nos últimos anos e não vence desde 2018. O quadro do sérvio é bastante mais fácil, mas já era em Wimbledon e penso que até não beneficiou com isso (chegou menos rodado…)
Pedro Gonçalo Pinto – Novak Djokovic: A vitória na épica final de Cincinnati certamente dá-lhe muita confiança para atacar o seu regresso ao US Open. Além de ter um quadro favorável até à final, está mais motivado do que nunca e vai à caça do 24.º Grand Slam.
Bruno da Silva – Novak Djokovic: A vitória na épica final em Cincinnati mostrou a vontade de Djokovic de vencer no seu retorno aos Estados Unidos.
Marcela Linhares – Novak Djokovic: Depois de ter ficado afastado do torneio, o sérvio volta ao US Open com fome. E temos que ter medo quando o ex-número 1 tem sangue nos olhos. A final de Cincinnati foi uma verdadeira aula e mostra como Nole ainda tem fome por muito mais.
Nuno Chaves – Carlos Alcaraz: É certo que perdeu aquela final épica de Cincinnati mas mostrou que está em grande forma, depois de não ter jogado propriamente bem em Toronto. Defende o título, está com motivação máxima e está muito acima dos rivais. Só Novak Djokovic é capaz de travá-lo.
DARKHORSE MASCULINO
José Morgado – Sebastian Korda: Depois de meses lesionado e de várias desilusões nos últimos tempos, o norte-americano caiu no ranking mas o seu quadro é muito interessante. Acho possível repetir o resultado do Australian Open (quartos-de-final…)
Pedro Gonçalo Pinto – Tommy Paul: Foi a minha escolha para este ‘lugar’ no Australian Open e agora recupero essa aposta aqui no US Open. Tem mostrado muita fiabilidade e está numa zona muito aberta — a de Holger Rune — que pode levá-lo às meias-finais… tal como na Austrália.
Bruno da Silva – Tommy Paul: Vem de vitória sobre Alcaraz em Toronto e tenta uma boa chave para ir longe.
Marcela Linhares – Tommy Paul: O norte-americano vem em grande evolução desde o ano passado e foi um dos poucos a conseguir vencer Carlos Alcaraz por dois anos seguidos. Por ser tenista da casa e ter uma chave bem aberta, tem tudo para impressionar de novo.
Nuno Chaves – Hubert Hurkacz: Toronto e Cincinnati foram, possivelmente, os torneios em que demonstrou o melhor nível de 2023. Perdeu nas duas vezes frente a Alcaraz e, em ambos os duelos, poderia (e devia) ter vencido. Tem um quadro no US Open que lhe permite sonhar em chegar longe.
PRIMEIRO TOP 10 A CAIR
José Morgado – Frances Tiafoe: Tem sido um dos ‘flops’ da temporada, especialmente desde que passámos para o piso rápido na América do Norte, com apenas três vitórias em seis encontros disputados. Nuno Borges na segunda ronda, em sessão noturna. Porque não?
Pedro Gonçalo Pinto – Andrey Rublev: O verão em hard courts não lhe correu bem e uma das derrotas foi contra Emil Ruusuvuori, o adversário da primeira ronda. Gael Monfils pode esperá-lo na segunda eliminatória, pelo que é um arranque muito duro. Ainda assim, por paradigmático que pareça, tem um quadro que também pode levá-lo aos quartos-de-final.
Bruno da Silva – Casper Ruud: O norueguês costuma crescer nos Slams e é o atual campeão, mas chega em um momento complicado. Pode ter Wolf e Korda logo no começo da campanha, rivais perigosos.
Marcela Linhares – Stefanos Tsitsipas: o grego caiu na estreia do US Open no ano passado e não teve boas campanhas em Toronto (caindo na estreia) e em Cincinnati (caindo nas oitavas). Enfrenta Milos Raonic que sabe jogar bem nessa superfície e logo pode ter seu algoz de Wimbledon, Eubanks, na sequência.
Nuno Chaves – Andrey Rublev: O russo não está em boa forma e o seu adversário na primeira ronda é Ruusuvuori, com quem perdeu na semana passada em Cincinnati. Depois, em caso de vitória, pode apanhar Gael Monfils que está em grande forma…
CAMPEÃ FEMININA
José Morgado – Aryna Sabalenka: A bielorrussa não tem conseguido encontrar o seu melhor nível nas últimas semanas, mas só perdeu em Montreal e Cincinnati com as duas futuras finalistas desses torneios. É a melhor jogadora do Mundo em Grand Slams (e não só) em 2023 e venceu o anterior em piso rápido, em Melbourne. Acredito que vem aí um segundo Major…
Pedro Gonçalo Pinto – Ons Jabeur: Chegou à final há um ano e em Wimbledon mostrou que está mesmo de volta. É uma aposta arriscada, mas tem um caminho que permite ir crescendo de nível gradualmente até a um potencial duelo com Sabalenka nos ‘quartos’. À quarta é de vez para Jabeur!
Bruno da Silva – Jessica Pegula: Norte-americana nunca conseguiu passar dos quartos em Majors, mas vem cheia de confiança e vai jogar em casa. Além isso, o US Open tem uma tradição de campeãs inéditas…
Marcela Linhares – Aryna Sabalenka: Tem tido um desempenho realmente surpreendente quando o assunto é Grand Slam em 2023. Acredito que a agressividade que tem nos jogos possa fazer a belarussa triunfar lá.
Nuno Chaves – Coco Gauff: Sei que é uma escolha arriscada mas decidi dar uma oportunidade depois do seu nível neste verão norte-americano. É, possivelmente, a jogadora em melhor forma da atualidade e acredito que só a pressão de jogar em casa num Grand Slam a poderá tirar o título. Seria muito bom para o ténis…
DARKHORSE FEMININO
José Morgado – Victoria Azarenka: Bem sei que a forma tem sido pobre, mas isso normalmente não quer dizer nada com a veterana bielorrussa. O quadro é bom para a três vezes finalista…
Pedro Gonçalo Pinto – Jennifer Brady: A norte-americana tem deixado indicações muito interessantes desde que voltou à competição e joga com o fator casa do seu lado. Chegar à segunda semana é um objetivo surpreendentemente realista e seria notável para Brady.
Bruno da Silva – Qinwen Zheng: Chinesa tem uma boa chave para chegar ao menos até as oitavas de final e, depois disso, pode ser perigosa contra qualquer rival.
Marcela Linhares – Ajla Tomljanovic: A australiana vai disputar sua primeira partida da temporada, mas acredito que possa impressionar da mesma forma que conseguiu isso na temporada passada caindo apenas nas quartas de final. A conferir…
Nuno Chaves – Madison Keys: Tem um talento inacreditável e sabe o que é jogar bem no US Open. Tem um quadro interessante e acredito que se vai impor perante o seu público.
PRIMEIRA TOP 10 A CAIR
José Morgado – Elena Rybakina: É arriscado, mas a cazaque é a jogadora com pior quadro entre as favoritas ao título e aquela que apresenta uma forma mais duvidosa à entrada da prova. Desde maio, têm sido quase tantas as lesões e os problemas de saúde como as vitórias…
Pedro Gonçalo Pinto – Caroline Garcia: O momento de forma da francesa está longe de ser o ideal. É uma tenista que pode bloquear perante as dificuldades, pelo que não ficaria espantado de a ver cair cedo em Nova Iorque.
Bruno da Silva – Caroline Garcia: A maioria das top 10 tem, na teoria, boas chaves para chegar ao menos à terceira ronda. Garcia, porém, vem em um momento muito ruim e vai entrar com a pressão de defender a meia-final do ano passado.
Marcela Linhares – Elena Rybakina: Já tem estreia dura contra Marta Kostyuk e vem de lesões que podem preocupar no seu desempenho durante o torneio. A chave dura também pode contribuir para que não consiga avançar tanto quanto é esperado da cazaque…
Nuno Chaves – Maria Sakkari: Está a ser um desastre nos Grand Slams em 2023. O momento de forma também não é o melhor. Acredito que nem precisa de apanhar um nome muito perigoso para sair de cena…
Leia também:
- — US Open 2023: quem ganhou e quem perdeu o sorteio no quadro masculino
- — Nadal volta a treinar no court pela primeira vez em três meses
- — Fritz explica o que torna Djokovic tão perigoso no US Open 2023
- Categorias:
- US Open
- US Open 2023