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Monfils confessa que temeu o pior e explica a importância do fisioterapeuta
Gael Monfils operou uma reviravolta diante de Cameron Norrie na primeira ronda do Masters 1000 de Cincinnati, mas o mais impressionante até nem foi isso. É que o francês de 36 anos pareceu muito perto de desistir a meio da primeira partida, quando se agarrou ao joelho esquerdo e não conseguia colocar peso em cima daquela perna. Monfils explica como conseguiu continuar a lutar e acabar por vencer.
COMO DEU A VOLTA
Foi acreditar, simplesmente a acreditar em mim mesmo, em como podia vencer o encontro. O início não foi simples com as condições, mas precisava de me adaptar ao vento e ter a forte crença de que o podia fazer. Achei que podia ganhar mesmo quando estava com dores.
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JOELHO AINDA PREOCUPA?
Continuo a ter cuidado, acho que vai estar melhor depois do tratamento. Quando o fisioterapeuta veio ao court foi uma grande ajuda. Disse-me que o ligamento estava bem, que lhe parecia estável. Fez-me ficar muito mais tranquilo, talvez o que se passava não era assim tão mau. Precisava de bloquear a nível mental e manter a concentração. Senti-me bastante bem nestas semanas, pelo que o meu nível não me preocupava, só mesmo a adaptação.
SEM QUERER SABER DO RANKING
A muita gente importa o ranking, mas sinto que é diferente para mim, estou a chegar ao fim da minha carreira. No meu melhor ano foi 15.º, o ranking não me interessa mesmo. Quero ser capaz fisicamente de jogar semana após semana. Sei que quando estou a cem por cento tenho um nível decente, um pouco mais alto do que o meu ranking. A classificação é uma obsessão. Talvez quando és jovem pensas nisso, quando queres ser cabeça-de-série. Para mim, agora, é apenas jogar semana após semana.
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