Alexander Zverev mantém retrospecto muito negativo contra o top 10 em 2023

Por Marcela Linhares - Julho 22, 2023

Ex-número 2 e atual 19º do ranking, Alexander Zverev não sabe o que é vencer um integrante do top 10 na atual temporada. A questão é que Sascha possui oito derrotas nos oito jogos que disputou contra um jogador dessa seleta lista neste ano.

Em 2021, o tenista alemão também teve oito derrotas, mas, em compensação, foi em um momento que conseguiu vencer jogadores do top 10 por 12 vezes e encerrou a temporada com títulos importantes como o ouro olímpico em Tóquio assim como o bicampeonato no ATP Finals – último torneio que conquistou na carreira.

O primeiro a triunfar em cima do alemão foi Taylor Fritz ainda no início da temporada quando venceu Zverev na United Cup – torneio que marcava o retorno do alemão ao circuito profissional desde que sofreu a grave lesão na semifinal de Roland Garros.

Os russos foram os que mais se deram bem em cima de Zverev na temporada. Enquanto Andrey Rublev passou pelo alemão duas vezes – conquistando inclusive sua primeira vitória em cima de Sascha esse ano – em Dubai e recentemente em Bastad, Daniil Medvedev foi o tenista que mais incomodou Zverev passando pelo tenista germânico em três Masters 1000 diferentes: Indian Wells, Monte Carlo e Roma.

Outros dois algozes de Sascha foram Carlos Alcaraz em Madrid em partida que o número 1 perdeu apenas três games enquanto a última derrota para um integrante do top 10 em Grand Slam foi em Roland Garros quando perdeu para Casper Ruud na semifinal com o norueguês anotando 6-0 no terceiro set.

Sem mais pontos a defender até o final da temporada, resta ver se Zverev vai conseguir sair do zero contra esta seleta lista ou vai acabar terminando a temporada com o desempenho mais fraco contra top 10 na carreira.

 

Confira como foi o rendimento de Sascha ano a ano contra tenistas do top 10:

2014: 0-1

2015: 0-2

2016: 4-6

2017: 7-7

2018: 10-6

2019: 3-7

2020: 3-6

2021: 12-8

2022: 3-5

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.