Tiafoe recorda caminhada épica em Nova Iorque: «O US Open mudou a minha vida»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 6, 2022

Frances Tiafoe perdeu nas meias-finais do US Open, mas foi claramente uma das grandes estrelas da edição de 2022. O norte-americano viveu um momento de clara afirmação em Flushing Meadows, derrotando, por exemplo, Rafael Nadal, antes de perder somente com Carlos Alcaraz numa batalha duríssima. E o simpático Tiafoe, também vice-campeão no Estoril, reconhece que tudo ficou diferente depois de Nova Iorque.

“O US Open mudou muito a minha vida. Naquela altura, havia muita gente que não gostava muito de ténis e virou fã da modalidade, foi muito bom. De repente, eu estava a sair com pessoas com quem nunca pensei que sairia, indo a eventos e sentado ao lado de pessoas que nunca pensei que iria conhecer”, admitiu ao site do ATP Tour.

Além de explicar que foi importante ter ajuda dos pais e das pessoas que o rodeavam para manter os pés assentes na terra e sem entrar em deslumbramentos, Tiafoe garante que quer viver mais e melhor em 2023. “Foi difícil perder nas meias-finais porque realmente pensei que ia conseguir, mas acho que o melhor para mim é não ter vencido, sinceramente, porque ver como todos reagiram e todas as coisas para as quais fui convidado sem vencer, deu-me um pouco de apetite extra. Então, em 2023, esse é o objetivo, cruzar a linha e ir até o fim”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt