Sousa assume cansaço mas admite: «Foi importante jogar pares»

Por José Morgado - Maio 25, 2022

PARIS. FRANÇA. João Sousa foi eliminado esta quarta-feira na primeira ronda de pares ao lado do georgiano Nikoloz Basilashvili e no final do encontro admitiu que faltou dinâmica de par com um jogado com o qual nunca tinha competido. Ainda assim, o vimaranense de 33 anos está feliz por ter jogado a variante em vésperas de um importante encontro de singulares.

DERROTA EM PARES

Foi um encontro difícil, nós nunca tínhamos jogado juntos, ele quase nunca joga pares e a dinâmica é diferente e notou-se muito. Faltou essa dinâmica e isso foi a grande diferença. Eles jogaram bem, a um bom nível, mas a nós faltou conexão. Acabou por ser um break em cada set de diferença mas ainda que eles também nunca tenham jogado juntos têm um jogador que é especialista de pares e isso foi o que acabou por valer a vitória.

PORQUÊ JOGAR PARES COM BASILASHVILI?

O objetivo era eu entrar. Devido a meu ranking tinha de jogar quase com um top 30 mundial e ele mandou-me uma mensagem e eu percebi que com ele entraria. Não havia grande esperança de fazer um bom resultado.

POUCA RODAGEM EM PARES NOS ÚLTIMOS TEMPOS

O meu ranking não me tem permitido jogar pares, mas gosto de jogar pares. Na semana passada joguei com o Francisco e gostei bastante, correu bem. Oxalá possamos jogar mais vezes juntos.

FÍSICO APÓS BATALHA DE 4H23 NA PRIMEIRA RONDA

Estou um bocadinho cansado, ontem tive uma grande maratona e o dia seguinte é sempre difícil pelas mazelas. Mas foi importante jogar para me manter ativo. Vou fazer a recuperação. Sonego é um jogador muito bom, que conheço e está motivado para fazer um grande torneio.

ELOGIOS A FRANCISCO CABRAL

Damo-nos muito bem fora do campo e dentro conectámo-nos bem. Tento transmitir alguma experiência, mas ele tem evoluído muitíssimo, joga muito bem, está muito motivado e tem potencial para jogar nos grandes palcos.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com