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Djokovic cumpre o sonho e fecha em Roland Garros o Grand Slam de carreira
Ele é o número um do Mundo incontestado, um dos melhores jogadores de ténis de todos os tempos e muito possivelmente o tenista mais dominador (durante um período) da história do ténis. Mas faltava-lhe isto. Roland Garros. Agora… já não falta. Novak Djokovic, um rapaz sérvio nascido há 29 anos em Belgrado, concretizou este domingo um dos poucos sonhos que ainda lhe faltavam, ao erguer o seu primeiro Troféu dos Mosqueteiros na Catedral da terra batida.
Numa final entre aqueles que têm sido os dois melhores jogadores do Mundo ao longo dos últimos meses, Djokovic derrotou o número dois ATP, Andy Murray, que tal como o sérvio buscava em Paris o seu primeiro título de carreira no maior torneio do Mundo em pó de tijolo, em quatro sets, por 3-6, 6-1, 6-2 e 6-4, em 3h05.
Murray entrou melhor e fez um primeiro set quase perfeito, depois de até sofrer um break no primeiro jogo. Serviu bem, respondeu bem e foi extremamente agressivo como teria de ser para ter alguma chance diante do sérvio. Mas Novak Djokovic, como seria de esperar, foi subindo de nível com o avançar do encontro, e durante as duas horas seguintes foi mesmo quase perfeito e melhor do que o seu adversário britânico em todos os capítulos dos jogo.
Só que chegou a hora da verdade e Djokovic… tremeu. Afinal de contas, também é humano. A servir para o título a 5-2… foi quebrado. A 5-4… voltou a tremer muito. Dupla falta no 40-15, erro de esquerda no 40-30 até que finalmente o momento chegou. O seu momento.
O festejo foi emocionante e emocionado como seria de esperar. Ao ver a esquerda de Andy Murray ficar na rede, Djokovic caiu-se cair ao chão e depois levantou-se para, como tinha pedido ao autor original da ideia, Gustavo Kuerten, desenhar um coração na terra batida e deitar-se bem no centro.
Este é o 12.º título de carreira para Novak Djokovic em torneios do Grand Slam, que o fazem igualar Roy Emerson e o deixam apenas atrás de três lendas vivas da modalidade: os seus dois maiores rivais de sempre Roger Federer (17) e Rafael Nadal (14) e, claro, Pete Sampras (14), retirado desde 2002. Nole é também o primeiro homem em 47 anos a vencer quatro Grand Slams seguidos e o primeiro em 24 anos a ganhar Australian Open e Roland Garros no mesmo ano.
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