Carreño: «Eu sabia o que tinha de fazer mas com Alcaraz a jogar assim…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 24, 2022

Pablo Carreño Busta entrou na final do ATP 500 de Barcelona mais fresco do que Carlos Alcaraz, mas nem isso fez a mínima diferença na hora de discutir o troféu. O jovem espanhol de 18 anos dominou o encontro e venceu em apenas dois sets, deixando Carreño, seu habitual parceiro de treinos, resignado com o desfecho.

“Conheço-o muito bem e sabia o que tinha de fazer, mas com Alcaraz a jogar assim… Este ano está a um nível muito alto. Ele jogou muito forte na linha de fundo e disparou winners de todo o lado. Era difícil. Precisava de estar muito eficaz para lhe fazer frente. Não estive confortável com a esquerda e o serviço não me ajudou. O jogo das meias-finais foi bom e o objetivo era recuperar essas sensações”, disse, fazendo referência à vitória sobre Diego Schwartzman.

Questionado sobre a questão física, Carreño foi muito direto. “Sabia que ia ser complicado jogar a final mesmo que ele tivesse jogado três horas e tal de manhã porque tem 18 anos. Isso faz com que a vontade, a ilusão e o físico recuperem bem. Espero que nos enfrentemos muitas vezes mais, especialmente em finais”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt