Djokovic: «É preocupante ter este tipo de sensações dentro de court»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 24, 2022

Novak Djokovic lutou muito para ir à procura de mais uma reviravolta em Belgrado, mas na final isso foi insuficiente contra Andrey Rublev. O número um do Mundo quebrou completamente no terceiro set e levou um pneu, explicando depois o que se passou.

“Levo a parte positiva, que é jogar uma final diante do meu público. Foi infeliz que no terceiro set tenha ficado sem energia. Não consegui continuar a lutar. Parabéns ao Andrey, que fez uma semana magnífica e é um dos melhores do Mundo por algum motivo. Podia ter perdido facilmente na primeira ronda. Depois de quatro batalhas em três sets vejo que estou cansado, mas satisfeito por ter chegado até aqui. Provavelmente isto está relacionado com a doença que tive recentemente. Não gostei de como me senti no final do segundo set nem no terceiro, mas as coisas estão a avançar. É lento, mas positivo. Paris é o objetivo principal, espero chegar em forma para lutar à melhor de cinco sets”, referiu.

Questionado especificamente sobre essa quebra de energia, Djokovic detalhou um pouco mais. “Nunca me tinha acontecido, mas foi assim em Monte-Carlo e agora aqui. Por isso acho que está relacionado com essa doença, que foi dura fisicamente e também para a minha saúde. Suponho que o tempo de recuperação está a demorar mais do que esperava. Não me senti demasiado cansado até ao fim do segundo set. Quando voltei do segundo set só aguentei dois jogos. Lamento pelos adeptos porque não é algo agradável de ver no court”, admitiu.

Mesmo a tentar ver o lado positivo, Nole reconheceu a preocupação. “Não é Covid-19, é outra coisa sobre o qual não vou entrar em detalhes porque não é necessário. Estava a afetar o meu corpo e o meu metabolismo. É evolução, estou a melhorar fisicamente, a jogar três sets. Mas é preocupante ter esta sensações em court, particularmente porque não a tive durante muitos anos. Sempre fui um dos jogadores mais em forma do circuito, portanto não é um problema do meu corpo”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt