Como Ruud se reinventou em piso rápido rumo a uma final Masters 1000

Por Pedro Gonçalo Pinto - Abril 2, 2022
Foto: EPA

Casper Ruud ganhou o rótulo de especialista em terra batida e até Nick Kyrgios chegou a comentar no Twitter que o norueguês só subia no ranking à custa de torneios mais pequenos no pó de tijolo. Ora, a verdade é que cada vez mais se torna redutor limitar o número oito do ranking ATP – que vai subir para sétimo esta segunda-feira – unicamente à terra batida. Prova disso é o facto de ir disputar a sua primeira final Masters 1000 e logo em Miami, diante de Carlos Alcaraz.

Os números deixam a evolução notável de Ruud em hard courts bem à vista, sendo que na Flórida teve de ultrapassar tenistas como Cameron Norrie ou Alexander Zverev para alcançar o duelo decisivo. Mas vamos às estatísticas. Antes de 2021, o norueguês tinha 16 vitórias e 27 derrotas em hard courts no ATP Tour, mas isso tudo mudou radicalmente. Desde então, soma 36 triunfos para apenas 13 derrotas, estando agora a tentar levar o seu ténis para outro patamar em piso rápido.

O ponto de viragem? O próprio Casper Ruud garante que foi no Australian Open de 2021, quando alcançou os oitavos-de-final. Daí para a frente, começou a perceber que podia ter grandes resultados em piso rápido, somou uma série de quartos-de-final em Masters 1000 e agora vai lutar pelo título em Miami.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt