Capitão da Polónia brinca com as condições: «Quem se queixa do court paga cinco euros!»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 2, 2022
Federação Portuguesa de Ténis/Miguel Pinto

Sem desculpas! Mariusz Fyrstenberg não quer ver os seus jogadores a queixarem-se das condições de jogo no Complexo de Ténis da Maia, onde a Polónia vai defrontar Portugal na luta pela permanência no Grupo I Mundial da Taça Davis. O capitão da seleção polaca contou mesmo que até há uma aposta a decorrer…

“O court não é direito, vocês sabem e os vossos jogadores também. Nós temos uma regra que é se alguém se queixar da superfície tem de pagar cinco euros. Acho que o João Sousa já vai em mil euros (risos). Temos de nos habituar. Jogamos em todas as condições possíveis no circuito e estamos habituados”, considerou na conferência de imprensa de antevisão.

Fyrstenberg espera um duelo muito equilibrado e totalmente em aberto. “Portugal é uma equipa muito perigosa. Conhecemos o João Sousa dos torneios ATP. Temos muito respeito por eles, os nossos jogadores já os conhecem, até eu já joguei contra eles. Conhecemo-nos muito bem e vão ser jogos interessantes. Vai ser divertido. É 50/50. Muita coisa pode acontecer. Começámos a nossa preparação no domingo, estamos familiarizados com as condições”, acrescentou.

O antigo tenista fez ainda questão de falar sobre a guerra que se vive na Ucrânia, país vizinho da Polónia. “Temos 1.500.000 de ucranianos lá agora. Muitos amigos meus foram buscar ucranianos. Estamos muito unidos em relação a isto. Todo o Mundo está unido. Putin fez um bom trabalho a unir o Mundo todo. Apoiamos totalmente a Ucrânia, os nossos vizinhos”, considerou.

Já Kamil Majchrzak, número um polaco na ausência de Hubert Hurkacz, contou que o compatriota está sempre em contacto. “Hubi está connosco, sempre a mandar mensagens. Claro que ele quer ganhemos esta eliminatória. Claro que continuamos em contacto com ele. Sentimos a falta dele mas acho que conseguimos ganhar mesmo sem ele e com a ajuda dele em espírito. Tive sorte de jogar como número um já umas vezes, tenho experiência e espero colocar isso em campo em Portugal. Vai ser mutio difícil. Vamos dar o nosso melhor”, destacou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt