Cinco jogadoras que nenhuma favorita quer ver à frente na primeira ronda de Wimbledon

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 23, 2021

Depois de fazermos esta viagem quanto ao quadro masculino, olhamos agora para as jogadoras que nenhuma cabeça-de-série vai querer defrontar na primeira ronda de Wimbledon. Há vários nomes muito perigosos e talentosos que podem dar trabalho e até mesmo surpreender as teóricas favoritas nas eliminatórias inaugurais, mas escolhemos cinco que têm hipóteses de dar que falar com um sorteio simpático.

Ekaterina Alexandrova

A russa ocupa o 35.º posto do ranking e tem feito uma época regular. Por pouco não é cabeça-de-série, mas pode ser um perigo, até pelo que já mostrou em relva, ao chegar aos quartos-de-final em Berlim, batendo Elina Svitolina pelo caminho. Só perdeu com Belinda Bencic no tie-break do terceiro set.

Sorana Cirstea

Cirstea parece estar a viver uma época de ressurgimento e em Roland Garros até chegou aos oitavos-de-final, ficando a uma ronda de igualar o seu melhor resultado em torneios do Grand Slam. Nunca brilhou realmente em Wimbledon, mas a experiência e a subida de forma fazem da romena uma adversária perigosa.

Jelena Ostapenko

Com um ténis muito agressivo, não é por acaso que Ostapenko tem umas meias-finais e uns quartos-de-final no All England Club. Logo aí se percebe que pode ser um problema, mesmo que não esteja a fazer uma grande temporada. Se começa bem, tem claras hipóteses de surpreender.

Donna Vekic

Se não fosse pelas lesões em 2021, certamente não estava nesta conversa e seria cabeça-de-série. A questão é que está fora dessa lista e, por isso, fica automaticamente uma daquelas que ninguém quer defrontar. Vem de uns quartos-de-final em Birmingham e já fez oitavos-de-final em Wimbledon em 2018.

Marta Kostyuk

Com apenas 18 anos, continua a viver uma temporada de afirmação e vai à procura de a continuar no All England Club. A falta de experiência em relva pode complicar-lhe a vida, mas o talento e a dinâmica que traz numa sequência muito confiante tornam-na uma adversária traiçoeira e perigosoa nos momentos iniciais de um Grand Slam.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt