Osaka: «Assumo que não sou perfeita e sei que não posso ganhar sempre»

Naomi Osaka tem, por estes dias, um autêntico alvo nas costas no circuito feminino. A atual número dois do ranking WTA vai jogar pela primeira vez desde o título conquistado no Australian Open, mas garante que já sabe lidar melhor com a pressão… e com a desilusão de quando os encontros não lhe correm tão bem.

“Mudei a forma como enfrento cada torneio. O que me dá mais stress é dececionar a minha equipa. Antes, via cada derrota como uma traição aos meus. Falei como eles sobre isto e agora entendo que o mais importante é meter todo o esforço possível em court e sair de lá a saber que dei tudo. Só se não fizer isso é que os dececiono, mas não é por perder um encontro. Assumo que não sou perfeita e sei que não posso ganhar sempre”, partilhou na antevisão do Miami Open.

Além de confessar que sente alguma nostalgia pelos tempos atuais, Osaka ainda fez uma análise interessante ao circuito feminino, garantindo que a variabilidade nos resultados se deve à maior qualidade. “O nível médio do ténis feminino subiu muitíssimo nos úlktimos tempos. Todas as raparigas são muito fortes e têm capacidade para derrotar as melhores. As pessoas podem interpretar isso como debilidade ou falta de regularidade, mas és porque está tudo muito equilibrado”, explicou.