Rafael Nadal: «2020 foi mesmo um ano para esquecer»

Por José Morgado - Dezembro 26, 2020

Rafael Nadal, número dois mundial, igualou em 2020, aos 34 anos, o recorde de títulos de Grand Slam de Roger Federer — com 20 troféus — mas nem por isso deixa de colocar a sua carreira em segundo plano na hora de fazer o balanço de um ano fatídico para a humanidade, por tudo aquilo que cada um teve de passar por causa da pandemia do novo coronavírus.

O campeão de Roland Garros por 13 vezes assumiu na sua mensagem de Natal que este ano foi… para esquecer. “Este ano de 2020, do qual agora nos despedimos, foi para esquecer. Não há dúvidas disso. O ano foi difícil, mas quero enviar o meu ânimo e força a todos aqueles que perderam pessoas queridas por causa da pandemia. As coisas vão melhorar aos poucos”.

Nadal assume que teve de adiar uma série de projetos que tinha agendados para 2020. “Confiemos que em 2021 as coisas vão melhorar e que podemos recuperar a vida que todos conhecíamos antes desta pandemia. Quero que a minha fundação continua a crescer e que possamos continuar a ajudar meninos e meninas que precisam de nós. Este é um momento delicado e depende de nós que as coisas não piorem ainda mais“, finalizou, apelando à responsabilidade dos espanhóis.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com