Djokovic explica ritual de celebração para as bancadas vazias e garante: «Vou continuar a fazê-lo»

Por José Morgado - Agosto 26, 2020
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Novak Djokovic, de 33 anos, assegurou esta terça-feira ao final da noite que vai manter a sua rotina de enviar abraços para as bancadas, apesar de elas estarem completamente vazias durante este Masters 1000 de Cincinnati — e será assim também no US Open. O sérvio assume que não se importa de não se levado a sério e de uma explicação interessante sobre essa sua rotina.

“Vou continuar a fazê-lo. Faz parte da minha rotina. E para mim é como se estivesse a prestar tributo e a agradecer ao court e àquele que encontro. Tento ser consciente da importância de oportunidade que tenho de vencer cada encontro. Damos demasiadas coisas por garantidas”, lembrou o sérvio, atual líder do ranking mundial, que esta quarta-feira regressa ao court para jogar o quartos-de-final do Masters 1000 de Cincinnati diante de Jan Lennard Struff.

Nole assegura que lá em casa também há gente a ver. “Espero que haja muita gente a ver estes encontros. A minha celebração é também para eles”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com