Djokovic: «Acabar 2020 sem derrotas? Tudo é possível e tenho de acreditar»

Por José Morgado - Agosto 26, 2020
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Novak Djokovic, número um mundial, apurou-se esta terça-feira para os quartos-de-final do ATP Masters 1000 de Cincinnati, a ser jogado em Nova Iorque, e venceu o seu 20.º encontro esta temporada, num ano em que… ainda não perdeu. O sérvio de 33 anos brincou na final do ATP 500 do Dubai, a 29 de fevereiro, que gostaria de acabar o ano invicto e as contingências da temporada — que esteve parada quase seis meses — começam a fazer com que esse cenário não seja assim tão absurdo.

Acabar 2020 sem derrotas? Tudo é possível. Eu já vivi algumas coisas na minha carreira, na minha vida, que me fazem acreditar em tudo, mesmo algumas que pareciam impossíveis e acabaram por acontecer. Tenho de acreditar e não quero excluir essa possibilidade, especialmente porque não sabemos como será o pós-EUA para a temporada de ténis. Se teremos a situação a piorar na Europa ou não. Esperamos que não”, admitiu em conferência de imprensa.

Ainda assim, admite, é um longo caminho até ao final da época.É um longo caminho, mas não é impossível. Não é o meu objetivo, como é óbvio, ficar invicto, mas não reclamaria se isso acontecesse”, brincou entre sorrisos.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt