Murray: «O público faz falta: fiz um passing shot de direita na passada e… silêncio»

Por José Morgado - Agosto 25, 2020
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A ausência de público nas bancadas do ATP Masters 1000 de Cincinnati, a ser jogado em Nova Iorque, tem sido um dos principais tópicos de conversa destes primeiros dias. Há jogadores que não se importam muito de jogar sem espectadores, mas outros consideram que altera imenso a dinâmica do encontro, como é o caso de Andy Murray, que costuma alimentar-se da energia vinda das bancadas.

“Para mim faz imensa diferença. É muito estranho e o público faz muita falta. Fiz um passing shot de direita na passada e… silêncio. Há grandes quebras de energia em encontros mais longos também por causa disso, na minha opinião”, assumiu o britânico de 33 anos após derrotar Alexander Zverev, na sua melhor vitória dos últimos três anos.

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O escocês, ex-líder mundial, não escondeu a alegria de voltar a averbar uma grande vitória sobre um top 10. “Lutei bastante e estou contente por vencer estes encontros longos depois de tanto tempo afastado. É bom seguir em frente no quadro”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com