Paul: «Quero que as pessoas se divirtam a ver-me, não quero ser um jogador chato»

Por José Morgado - Março 9, 2020
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Tommy Paul, de 22 anos, é um dos muitos jovens talentos do ténis norte-americano que promete estar entre os melhores tenistas do Mundo nos próximos anos. O campeão de Roland Garros de juniores em 2015 está atualmente na sua melhor classificação de sempre (57.º ATP), fez a sua estreia na Taça Davis e confessou em entrevista a forma como quer que as pessoas olhem para ele.

“Eu adoro o ténis. Sempre fui um daqueles que pode dizer que tem a sorte de ter como profissão o seu desporto favorito. E isso é ótimo. Eu quero que as pessoas se divirtam a ver-me jogar, não quero ser apenas mais um, não quer ser aborrecido e chato. As pessoas pagam dinheiro para ver um espetáculo”, confessou o jovem de New Jersey.

Paul falou ainda da sua ascensão recente no ranking mundial. “Entrei recentemente no top 100 e tenho conseguido subir passo a passo. A chave é simples: ganhar muitos encontros seguidos. Não adianta nada ganhar um ou dois de vez em quando se depois não temos consistência. Este ano já ganhei ao Grigor Dimitrov [Australian Open] ou ao Alexander Zverev [Acapulco], mas não me contento apenas com isso”.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com