Djokovic ajusta contas com Wawrinka em Paris

Cinco meses depois, Novak Djokovic e Stan Wawrinka voltaram a encontrar-se em Paris. Em junho, o helvético negou ao sérvio o sonho do Grand Slam de carreira e impediu-o de cumprir aquele que era o seu grande objetivo para 2015, naquela que acabou por ser a sua única derrota da temporada em torneios do Grand Slam. Desta feita, a 15 minutos de carro do Stade Philippe Chatrier, foi o número um do Mundo quem levou a melhor no Palácio dos Desportos de Bercy, para garantir um lugar na final do Masters 1000 da capital francesa.

Num encontro com muitos altos e baixos e alguns momentos de verdadeiro brilhantismo da ambas as partes, Djokovic triunfou por 6-3, 3-6 e 6-0, em 1h52. Esta é a 21.ª vitória consecutiva do incontestável líder da hierarquia ATP, naquela que foi a primeira vez que perdeu um set desde setembro. Roger Federer, que foi o último homem a derrotá-lo – na final de Cincinnati – havia sido também o último a ganhar-lhe um set – o segundo da final do US Open.

Novak Djokovic vai procurar em Paris o seu quarto título no Masters 1000 parisiense, depois dos triunfos em 2009, 2013 e 2014. O sérvio busca igualmente o 10.º (!) título em 2015 (o que igualaria o seu recorde de 2011) naquela que é a sua 14.ª final (consecutiva) da temporada.

Na final do torneio francês, Novak Djokovic vai ter pela frente Andy Murray pela 30.ª vez. O sérvio comanda o confronto direto por 20-9 e ganhou 9 dos últimos 10 duelos entre ambos. A única exceção foi a recente final do ATP Masters 1000 de Montreal, no passado mês de agosto.

Andy Murray seguiu para a final de Paris com uma vitória relativamente tranquila diante de David Ferrer, por 6-4 e 6-3. O espanhol ainda ameaçou no primeiro set, tendo chegado a liderar por 4-3, mas não conseguiu evitar a derrota em dois sets, que o impede de voltar a conquistar um título que foi seu em 2012.