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Roger Federer: «Não estou preocupado com o Nadal»
Do alto dos seus 34 anos, Roger Federer tem passado a pente fino a parte inferior do quadro do Western & Southern Open, em Cincinnati, com recurso ao ténis de primeira linha que o tem acompanhado durante a sua resistente carreira e que o fazem encarar de forma sossegada a sua estadia no circuito profissional.
Atitude despreocupada e descontraída que o número três mundial estende a um dos seus maiores rivais, Rafael Nadal. Para o jogador suíço, a fase negativa que o maiorquino atravessa não tem caráter definitivo e pode desaparecer a qualquer momento, deixando de novo em court o Nadal de antigamente.
“Não acho que ele esteja a jogar mal, de todo. Pode explodir em qualquer semana e ganhar torneios”, disse Federer depois de se qualificar para as meias-finais do Masters 1000 de Cincinnati. “Ele é demasiado bom, uma lenda do ténis, não estou preocupado com ele”.
Mais velho e experiente, o campeoníssimo suíço defende que o espanhol de 29 anos, atual número oito mundial, precisa apenas de fazer o que sempre fez, de forma ininterrupta e incansável: “trabalhar o seu jogo”. “É esse o caminho que ele tem que seguir, continuar simplesmente a trabalhar, e as coisas irão mudar para melhor”, acrescentou.
“Ele é demasiado bom, uma lenda do ténis, não estou preocupado com ele”.
Ainda que olhe com otimismo para o futuro do maiorquino, Federer admite perceber as dúvidas que se criaram à volta do antigo número um mundial e vencedor de 14 títulos do Grand Slam.
“O facto de não ter vencido Roland Garros ou não ter dominado a temporada de terra batida levantou muitas questões, mas talvez ele esteja apenas a demorar mais a recuperar da última lesão, comparativamente com outras que teve no passado, em que regressou e voltou a ganhar tudo”, rematou o suíço, que tem encontro marcado nas meias-finais na prova de Ohio com Andy Murray.
Nadal cedeu nos oitavos-de-final diante do seu compatriota e amigo Feliciano López, em três partidas.
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