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Roger Federer: «Joguei um dos melhores encontros da minha carreira»
Roger Federer, número dois do ranking mundial e sete vezes campeão de Wimbledon, qualificou-se esta sexta-feira para a sua 10.ª final no All England Club, praticando um ténis irrepreensível diante do escocês Andy Murray, que nem sequer se apresentou abaixo do nível esperado. Ao fim de quase 1300 encontros disputados no seu currículo, Federer admitiu o estado de graça nas meias-finais.
“Definitivamente foi um dos melhores duelos da minha carreira. Servi muito bem, com uma percentagem de primeiros serviços muito alta, por isso foi também um dos meus melhores encontros no capítulo do serviço”, confessou o helvético de 33 anos, que chegou ao triunfo pelos parciais de 7-5, 7-5 e 6-4.
“Joguei bem desde o início. A fase inicial foi muito importante para o desenrolar dos acontecimentos. Primeiro tive de salvar um break point e depois fui capaz de fazer valer o meu serviço. Não me lembro de todos os pontos, mas estava, de facto, mesmo muito sólido”, sublinhou Federer, que disparou 20 ases e ganhou 84% dos pontos sempre que colocou a primeira bola.
Foram muitas as pessoas que qualificaram a prestação de Roger Federer como “espetacular” e “incrível”. Antigo top 5 mundial e ex-número um britânico, Tim Henman disse mesmo que “esta foi uma das melhores exibições de sempre do suíço”, assim como Pat Cash. “Classe de mestre, absolutamente. Possivelmente o melhor ténis que já vi o Roger [Federer] jogar”, comentou o australiano, que figurou no quarto posto ATP em 1988.
Depois de ter confessado que nunca se tinha preparado tão bem para um torneio do Grand Slam, Federer ficou surpreendido com todos os aplausos que recebeu. “É um sentimento incrível quando regressas aos balneários após um encontro e vês toda a gente feliz por ti. Algo que não me lembro ter acontecido comigo, excepto talvez numa das minhas vitórias aqui. Estou muito orgulhoso com a forma como tenho jogado”, revelou Roger Federer.
Considerado por muitos o melhor tenista de todos os tempos, Federer vai agora reeditar com o sérvio Novak Djokovic, número um mundial, a final de Wimbledon da edição transata. “Preciso de me manter assim durante o próximo embate para, de facto, acabar da melhor maneira estas duas semanas perfeitas”, disse o suíço, que perdeu o duelo decisivo do ano passado em cinco partidas.
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