«Quando fui pai senti uma incrível onda de confiança e motivação», revela Djokovic

Por Bola Amarela - Novembro 12, 2018
Tennis – ATP 1000 – Paris Masters – AccorHotels Arena, Paris, France – November 3, 2018 Serbia’s Novak Djokovic reacts during his semi final match against Switzerland’s Roger Federer REUTERS/Gonzalo Fuentes – RC17F78B1D90

Novak Djokovic pode até basear o seu jogo na incrível capacidade física, na sua velocidade e flexibilidade, que lhe permitem passar da defesa ao ataque com grande facilidade, mas é, assumidamente, o jogador de topo que mais importância dá ao poder da mente e em manter em total equilíbrio o seu papel de jogador de chefe de família.

De regresso ao seu melhor nível, o sérvio de 31 anos confessa que é à sua família que foi buscar muita da energia que precisava no processo de recuperação. “Quando fui pai [pela primeira vez] senti uma incrível onda de confiança e motivação, e tive a melhor temporada da minha carreira, em 2015. Depois veio 2016, que foi ótimo até meio do ano. Na segunda metade da temporada foi quando a lesão [no cotovelo] começou a pior”, explicou.

“A lesão afetou o meu lado emocional, tenho a certeza disso. Levei algum tempo para gerir e perceber de que forma é que podia encontrar o equilíbrio ideal, de forma a que funcionasse da melhor forma possível como jogador e também como marido e pai. E sinto que consegui encontrar esse equilíbrio neste últimos seis meses”, sublinhou Djokovic, que venceu, desde junho, dois Grand Slams e dois Masters 1000, tendo regressado ao posto de número um mundial.

Sobre o que está por vir, Djokovic diz que não tem “uma bola de cristal”, mas, por agora, está preocupado em “aproveitar o momento”, contando com o apoio da sua família mas também Marian Vajda, o seu treinador de sempre de quem se separou no ano passado, mas que regressou em abril à sua equipa. “Marian é mais do que um treinador, é um amigo, um membro da família e alguém com quem posso sempre contar”, concluiu.