Safin volta a arrasar a NextGen: «Não ganham porque são fracos»

Por José Morgado - Agosto 30, 2018
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Marat Safin é muito provavelmente o maior crítico da nova geração do circuito mundial. Alexander Zverev soma três títulos Masters 1000, é top 5 há um ano, mas nem isso parece convencer o exigente russo, que foi número 1 do Mundo muito jovem mas depois nunca conseguiu consolidar-se como um grande campeão condizente com o seu talento.

“No meu tempo não tínhamos internet, nem iPad. Éramos uma família no circuito. Agora cada tenista tem sete treinadores, cinco médicos e quatro assessores. Agora os miúdos são todos mais introvertidos, e não é apenas no ténis”, disparou Safin em declarações à ‘Marca’, sobre as diferenças entre a sua e esta geração.

Roger Federer e Rafael Nadal, seus contemporâneos, continuam a ganhar. A razão? Os jovens são maus. “Adoro o Nadal e o Federer, não consigo escolher. Uns gostam mais da força, outros da elegância. Ambos são incríveis. Mas eles continuam a ganhar tudo porque os outros são muito maus. No meu tempo, quando tinhas 17 anos e não ganhavas um torneio eras mau. Agora, aos 25 ganhas um Slam e és NextGen. São muito fracos. É mau para o ténis que Roger e Rafa continuem a ganhar assim”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com