Dimitrov: «Para mim, a esquerda a uma mão é uma arte»

Por José Morgado - Agosto 17, 2018
Dimitrov

Grigor Dimitrov, que esta sexta-feira regressa ao court para defrontar Novak Djokovic nos oitavos-de-final de Cincinnati — o encontro foi interrompido ontem à noite –, falou da sua esquerda a uma mão, que considera ser mais do que uma simples pancada.

“Eu nem sei como pegar na raqueta com as duas mãos”, brincou o búlgaro de 27 anos, antes de explicar todo o processo. “Conhecendo a história do ténis e vendo como o melhor de todos os tempos utiliza esta pancada, penso que a esquerda a uma mão é mesmo uma arte. Podes usar o slice, o spin, levantar a bola, mas também bater chapado. Claro que há desvantagens, nomeadamente na resposta ao serviço e todos temos a noção disso.”

O maior culpado por Dimitrov bater a uma mão… é o seu pai. “Devo-lhe tudo. É daquelas pessoas super sinceras, que diz tudo tal e como como é. Temos uma relação muito próxima e quando passo por momentos menos bons ele é o primeiro a sentar-se ao meu lado para me dar umas palavras importantes.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com