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Gastão Elias e Kokkinakis: «Havia outros jogadores bem mais complicados para apanhar»
Gastão Elias sonha chegar o mais longe possível no torneio olímpico de ténis, uma missão que “um sorteio positivo” — vai estrear-se contra o jovem talentoso australiano Thanasi Kokkinakis (452.º), que entrou no quadro graças ao ranking protegido.
“Tinha outros jogadores bem mais complicados para apanhar na primeira ronda. Obviamente é um adversário perigoso, que esteve no top 100. Embora não jogue há algum tempo, vai ser um jogo perigoso. Este torneio é diferente de todos os outros. Acredito que seja mais um ambiente de Taça Davis do que de um torneio ATP. Acredito que ele vá ter muitos australianos a apoiá-lo e isso, muitas vezes, faz com que os jogadores subam de nível e isso pode-se tornar perigoso”, analisou.
Elias acredita nas suas chances para seguir em frente e tem um sonho: a medalha. “A minha meta para o torneio não é uma meta, é um sonho, que seria a medalha. A este nível é muito difícil. Pode-se jogar muito bem e perder, portanto a minha meta vai ser dar o 100 por cento e lutar até ao final. Depois aí, as vitórias vão aparecer ou não. Esperemos que, pelo menos, ganhe algumas rondas”.
O número dois português não concorda com algumas das críticas feitas aos courts do complexo olímpico. “Claro que nestes últimos dias estão a dar os últimos retoques, mas pareceu-me bastante bem. Nestes últimos dias, também treinámos com um bocadinho de vento e não foi fácil a adaptação. Mas hoje já foi bastante melhor, ate agora nada a reclamar”, prosseguiu, admitindo que está a adorar os campos e as condições encontradas.
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