Zverev rendido a Nadal: «Achava que Djokovic seria o treinador ideal do Big Three mas depois de Maiorca…»

Por Nuno Chaves - Agosto 2, 2025

Alexander Zverev aproveitou o pós-Wimbledon para treinar uma semana na Academia de Rafa Nadal e já se sabe que saiu de lá encantado.

O tenista alemão, agora a jogar o ATP 1000 de Toronto, participou no podcast Nothing Major e, além de ter revelado que espera contar com Toni Nadal em vários torneios da próxima temporada, mostrou-se ainda rendido à ajuda de Rafa Nadal durante as sessões que teve em Maiorca.

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A verdade é que adorei passar aquela semana em Maiorca com o Toni e acho que ele também faz um balanço positiva e que ela (a semana) foi do seu agrado. Neste momento, o que vos posso dizer é que a sua agenda está cheia de compromissos, como palestras e assuntos relacionados com a academia, mas acredito que para o ano terá uma presença muito mais significativa ao meu lado.

RENDIDO À AJUDA DE NADAL

Já tinha jogado muitas vezes com o Rafa, tivemos grandes batalhas e esperava que jantássemos juntos um dia, estando eu lá. Mas surpreendeu-me imenso o grau de envolvimento que teve, não tinha qualquer obrigação de o fazer. Significou muito para mim o facto de passar horas em campo a dar-me conselhos e a intensidade com que me treinou.

SALTA DIRETAMENTE PARA O TOPO DAS PREFERÊNCIAS… DO BIG THREE

Foi espetacular vê-lo em campo tão envolvido comigo, surpreendeu-me muito e nunca poderei agradecer-lhe como merece. Antes de o conhecer desta forma, teria dito que o Djokovic seria o treinador ideal para mim, se tivesse de escolher entre os membros do Big 3, porque já me deu muitos conselhos e tivemos boas conversas. Mas o que o Rafa fez naquela semana em Maiorca foi… Tivemos jantares que se prolongaram até à 1 da manhã e, a meio deles, levantava-se no meio do restaurante e começava a simular drives para me dar conselhos técnicos.

PRINCIPAIS CONSELHOS RECEBIDOS POR NADAL

Não sei quantas vezes me disse, durante essa semana, que tinha de ser mais agressivo e corajoso. Sei que tenho de o fazer, mas ouvi-lo dele, com quem já disputei jogos importantes… Ele dizia-me que quando sou agressivo é muito difícil causar-me danos, mas quando fico passivo torno-me vulnerável. Não tenho recursos como boas deixas ou slices eficazes, por isso tenho mesmo de ser agressivo. Disse-me um milhão de vezes que acredita verdadeiramente que posso ganhar um Grand Slam, mas apenas se for mais agressivo, especialmente nos momentos importantes.

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Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.