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Zverev e o Masters 1000 na Arábia Saudita: «Não sou político, eu vou jogar»
Já se sabia que era uma questão de tempo mas já é oficial que o circuito vai mesmo ter um Masters 1000 na Arábia Saudita, algo que vai acontecer a partir de 2028.
Esta decisão não é totalmente unanime, no entanto, Alexander Zverev prefere manter-se à margem da vertente política e garante que se este novo ATP 1000 significar que a temporada vai encurtar… será algo bom para a modalidade.
POSSIBILIDADE DA ÉPOCA FICAR MAIS CURTA
Se nos prometerem que com o dinheiro do décimo Masters vão recomprar torneios/semanas e assim encurtar a época, seria ótimo para nós, os jogadores. Se a temporada fosse reduzida em 3 ou 4 semanas e não tivéssemos de jogar até ao final de novembro ou início de dezembro, mas “apenas” até meados de novembro, seria uma excelente ideia. Se não fizerem nada com esse dinheiro e apenas acrescentarem mais um torneio, seria uma boa história, mas não faria muito sentido para o Top 10 ou Top 20. Espero que estejamos no bom caminho.
OPINIÃO SOBRE ARÁBIA SAUDITA
Quanto à Arábia Saudita, gostei, diverti-me muito por lá. É um país que está a investir muito no desporto e é bom ver isso, mas também quero que a ATP dê os próximos passos: talvez recomprar alguns dos torneios 250 do final do ano ou reorganizá-los, para termos uma temporada três ou quatro semanas mais curta e uma pré-época que não dure apenas quatro semanas, mas talvez oito. Seria benéfico para todos os melhores jogadores. Ter mais três semanas de pré-época seria fantástico.
À MARGEM DO LADO POLÍTICO
Em questões políticas, é verdade que o contexto nem sempre é o melhor, mas eles estão a tentar mudar. Há três anos não estive lá, mas este ano estive e quase me pareceu um país diferente. Não sou político. Se houver um Masters 1000 lá, eu jogo. Já se jogam torneios em Dubai ou Doha há 30 anos e não creio que tenha havido qualquer problema. Posso falar apenas daquilo que conheço: o ténis. A ATP devia começar a usar esse dinheiro para retribuir algo aos jogadores.
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