Zverev: «É muito difícil ser número um do Mundo sem ganhar um Grand Slam»
Alexander Zverev viveu uma grande semana em Bercy e conquistou o seu sétimo Masters 1000 da carreira. O alemão arrasou Ugo Humbert na final e, com isso, vai subir ao segundo lugar do ranking mundial. No entanto, considera que ainda falta mais um passo importante para poder lutar por ser número um.
TÍTULO EM PARIS
Ganhei um Masters 1000, claro que estou contente. Sobretudo acho que na final joguei um encontro bastante sólido do início ao fim. Estou ansioso por Turim. Espero acabar a temporada com força. Não tinha a sensação de que ia ser 6-2 e 6-2. Desde o início, até quando perdi trocas de bolas, senti que a bola estava a sair muito bem da minha raquete. Quando tenho essa sensação, sinto-me bem no court. Sinto-me confiante, talvez um pouco mais agressivo, a atacar mais.
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PRONTO PARA TURIM
Todos chegam motivados a Turim, é um torneio muito especial. É um ambiente uma sensação tão especial quando estás ali e só há oito jogadores. Sentes-te especial a jogar ali, então todos estão motivados. Todos querem ganhar o título. Nos últimos torneios do ano é normal estar-se mais cansado, mas em Turim, mal se chega lá, vais dar o melhor e todos os outros também. Não há encontros fáceis, tens de jogar o melhor ténis desde o primeiro momento.
SER NÚMERO UM OU VENCER UM GRAND SLAM?
Hoje em dia uma coisa vem com a outra. É muito difícil ser número um do Mundo sem ganhar um Grand Slam. Tive a oportunidade em 2022 se não me tivesse lesionado. Novak não jogou muitos torneios porque não estava vacinado, o Rafa começou o ano forte e lesionou-se. Medvedev também se lesionou. Foi um ano estranho. Nem toda a gente jogava todos os torneios. Agora todos estão a jogar e sem tantas lesões, há que ganhar Grand Slams para ser número um do Mundo. Serei número dois, mas estou a 3 mil pontos do Jannik.