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Zizou Bergs trabalhou num Lidl, fez máscaras e distribuiu-as de bicicleta durante a pandemia
Estávamos em março de 2020 quando o mundo parou por causa da pandemia de Covid-19. O ténis não foi exceção e congelou, deixando muitos tenistas com problemas para se sustentarem. É aqui que entra a história de Zizou Bergs, um promissor tenista belga que era número 530 do ranking ATP na altura. Ora, foi preciso meter mãos à obra.
“Quando és o número 530 do mundo e não podes jogar encontros, é complicado sustentares-te. Decidi trabalhar num Lidl do meu bairro. Depois também ajudei a minha mãe a fazer máscaras que foram distribuídas pelas pessoas por mim, de bicicleta. Fazia quase oito horas diárias”, confessou Bergs, que agora é 191.º do mundo depois de conquistar três Challengers esta temporada.
A verdade é que muita coisa mudou para Zizou Bergs nessa altura. “Foi durante a pandemia que falei com o meu treinador e decidimos alterar algo. Escolhemos a direita. Aproveitámos esses momentos sem ténis para me tornar um melhor jogador e também uma pessoa melhor. Agora também estou envolvido num projeto no Burundi, para onde envio raquetes, sapatilhas, roupa desportiva para ajudar os mais jovens”, explicou em entrevista ao SudPresse.
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