Wimbledon 2025: as previsões da equipa Bola Amarela
O mais emblemático torneio de ténis do mundo está aqui! Como sempre, fazemos as nossas previsões para mais uma edição de Wimbledon que promete ser marcante e espetacular. Em quem aposta?
CAMPEÃO MASCULINO
José Morgado – Carlos Alcaraz: O bicampeão em título chega a Londres como claro favorito, ainda por cima depois daquilo que aconteceu em Roland Garros. O seu quadro é, ainda por cima, muito favorável…
Pedro Gonçalo Pinto – Jannik Sinner: É difícil ir contra o bicampeão em título, ainda por cima numa grande série de vitórias. Mas sinto que o número um do Mundo poderá viver aqui um momento importante de afirmação e para se libertar do mau registo recente contra Alcaraz.
Nuno Chaves – Carlos Alcaraz: Nesta altura do campeonato é difícil apostar noutro nome. Está a viver uma das melhores fases da carreira, venceu Wimbledon nos últimos dois anos e, ainda para mais, ficou no melhor lado do quadro.
Rodrigo Caldeira – Jannik Sinner: O atual número 1 do ranking mundial, deu uma boa impressão no seu regresso tanto à competição como aos Grand Slams e creio que seja o único jogador capaz de fazer frente a um Carlos Alcaraz bicampeão
Bruno da Silva – Carlos Alcaraz: Depois de virar a final de Roland Garros, nada é impossível para o espanhol.
Marcela Linhares – Jannik Sinner: Já foi semifinalista do torneio antes e sinto que o italiano segue em grande fase há um bom tempo. A derrota em Roland Garros pode ter doído, mas mostra que o líder do ranking ajustou detalhes e pode ser ainda mais perigoso daqui pra frente vindo com fome e vontade de se ‘vingar’ de Alcaraz.
DARKHORSE MASCULINO
José Morgado – Jiri Lehecka: Está em grande forma e o seu quadro é muito favorável. Se se mantiver saudável, só pára nos quartos-de-final contra Carlos Alcaraz…
Pedro Gonçalo Pinto – Jiri Lehecka: O checo bateu Jack Draper no Queen’s Club e só perdeu em três sets na final com Carlos Alcaraz. Tem um quadro interessante para poder chegar aos ‘quartos’ e defrontar… Alcaraz.
Nuno Chaves – Tallon Griekspoor: Chega cheio de confiança a Wimbledon depois de conquistar o título. Está num lado do quadro em que pode apanhar Rune na terceira ronda mas, olhando para o que os dois têm feito, o neerlandês tem mais do que motivos para sonhar em chegar longe.
Rodrigo Caldeira – Alexander Bublik: Na forma em que está o jogador cazaque é difícil não apostar nele ainda para mais depois de um título em relva frente a um forte Medvedev.
Bruno da Silva – Alexander Bublik: É a escolha mais óbvia e, com confiança, está vivendo um momento incrível. Pode bater qualquer um em um grande dia.
Marcela Linhares – Tallon Griekspoor: Apesar de estar no quadrante de João Fonseca, sinto que é o mais perigoso dali. O título em Mallorca e ter feito isso sem perder sets pode fazer o neerlandês surpreender.
PRIMEIRO TOP 10 A CAIR
José Morgado – Holger Rune: Há outras hipóteses para esta categoria (Draper e Shelton que têm primeiras semanas difíceis em teoria) mas Rune é quase sempre o menos fiável. E Nicolas Jarry na primeira ronda é um perigo…
Pedro Gonçalo Pinto – Holger Rune: O dinamarquês não passa confiança para fora e tem um caminho traiçoeiro, logo a começar por Nicolas Jarry. Taylor Fritz ou Jack Draper também podiam surgir aqui mas são mais fiáveis do que Rune.
Nuno Chaves – Holger Rune: Sigo o raciocínio do ponto anterior. A questão é que o dinamarquês pode nem chegar à terceira ronda, já que tem Jarry na estreia e, eventualmente, Tien na segunda ronda.
Rodrigo Caldeira – Holger Rune: Sem dúvida o jogador do atual top 10 que está mais em baixo de forma, fazendo dele a minha aposta.
Bruno da Silva – Jack Draper: É uma aposta arriscada, mas o britânico deve ter um caminho muito difícil em Londres.
Marcela Linhares – Holger Rune: Tudo bem que Nicolas Jarry não está nem perto de sua melhor fase, mas olha… o chileno pode ser um desafio enorme quando falamos de grama. Não acho que vai ser fácil…
CAMPEÃ FEMININA
José Morgado – Aryna Sabalenka: É a melhor jogadora do Mundo e tem Wimbledon atravessado pois falhou duas das últimas três edições. Veremos se aguenta os nervos caso chegue às decisões, ao contrário do que aconteceu em Roland Garros…
Pedro Gonçalo Pinto – Elena Rybakina: Pode parecer uma loucura, mas a campeã de 2022 vai ressurgir de forma brutal num Grand Slam. Parece-me um dos Majors mais difíceis de prever nos últimos tempos.
Nuno Chaves – Jessica Pegula: Apostar numa campeã em Wimbledon é sempre uma pequena lotaria, ainda para mais este ano onde tudo parece possível. Olhando para o que foi a preparação para o Grand Slam britânico, Pegula parece-me a mais consistente. A grande questão é perceber se está preparada mentalmente para dar o passo.
Rodrigo Caldeira – Aryna Sabalenka: Depois de um Roland Garros traiçoeiro para a atual número 1 do ranking mundial, a bielorrussa vai querer impor-se e não há melhor maneira do que vencer o Grand Slam britânico.
Bruno da Silva – Elena Rybakina: A cazaque deu alguns bons sinais nos últimos meses e, jogando em uma superfície que a favorece, pode voltar a levantar um Slam.
Marcela Linhares – Aryna Sabalenka: Vem mordida depois de ter perdido as finais do Australian Open e Roland Garros. Fora o fato de ter ficado de fora do torneio por lesão e também pelo banimento. Vem com força e isso por si só já faz dela muito perigosa!
DARKHORSE FEMININO
José Morgado – Amanda Anisimova: O quadro é bom e a norte-americana vive a melhor época da sua vida. Só tem uma meia-final de Slam na vida, em 2019, mas em Wimbledon pode chegar a segunda…
Pedro Gonçalo Pinto – Amanda Anisimova: A norte-americana está a realizar uma excelente temporada e tem um quadro que permite chegar muito longe. Tem ténis para bater qualquer jogadora do Mundo.
Nuno Chaves – Maya Joint: chega a Wimbledon com o título conquistado em Eastbourne. Apanha Samsonova na primeira ronda, o que não é fácil, mas tem ténis para eliminar a russa. Se o conseguir, o seu quadro vai abrir e pode ser uma das surpresas.
Rodrigo Caldeira – Amanda Anisimova: Em excelente forma, o ténis que tem vindo a mostrar e o quadro que calhou à norte americana faz desta escolha a mais acertada para este darkhorse.
Bruno da Silva – Marketa Vondrousova: Tem uma chave muito complicada, mas acredito que vai derrubar grandes nomes, incluindo Aryna Sabalenka.
Marcela Linhares – Bia Haddad Maia: Sinto que já está com outra cabeça e está vivendo o melhor momento na atual temporada. Bateu Elina Svitolina com categoria em jogo dramático, mas mostrou aquele nível que tanto conhecemos da brasileira…
PRIMEIRA TOP 10 A CAIR
José Morgado – Emma Navarro: Que me desculpem os leitores do nosso site mas aqui a escolha é com o coração. O quão bonito seria Petra Kvitova derrotar uma top 10 no seu último Wimbledon?
Pedro Gonçalo Pinto – Paula Badosa: Ia atrever-me a colocar Coco Gauff neste espaço, mas Badosa entra com mais dificuldades físicas e defronta uma Katie Boulter que joga em casa. Mas a campeã de Roland Garros tem de ter cuidado!
Nuno Chaves – Coco Gauff: Tem uma primeira ronda muito perigosa frente a Yastremska e, sinceramente, pelo que demonstrou nesta preparação para Wimbledon, as perspetivas não são as melhores…
Rodrigo Caldeira – Emma Navarro: Depois de ser a primeira a cair em Roland Garros na primeira ronda, a atual número 10 não tem encontrado o seu ténis nos últimos tempos, fazendo dela a minha escolha para ser a primeira a cair.
Bruno da Silva – Paula Badosa: Não há nem a certeza de que terá condições de entrar em quadra e ainda tem Katie Boulter logo de cara. Qinwen Zheng e Coco Gauff também podem estar em apuros.
Marcela Linhares – Coco Gauff: Cheguei a pensar na Badosa por conta das lesões e por ter jogo contra tenista da casa logo na estreia, mas acho que Gauff pode sentir com uma primeira rodada dura também.
NOTA: As previsões da equipa portuguesa do Bola Amarela estão em português de Portugal e as da equipa brasileira em português do Brasil.