Wimbledon 2021: as previsões do Bola Amarela

Por Bola Amarela - Junho 27, 2021

É já esta segunda-feira que arranca mais um Grand Slam e, por isso mesmo, é tempo de previsões no Bola Amarela. Quem achamos que vão ser os campões, as surpresas, as maiores desilusões de Wimbledon? Deixámos aqui as nossas opiniões e está na hora de nos dar a sua…

MASCULINO

Campeão

José Morgado – Novak Djokovic: As razões são muitas: o sérvio ainda não perdeu em Grand Slams esta temporada, tem dominado as últimas edições deste torneio e sente-se que tem uma chance única de completar o Grand Slam de calendário em 2021, até porque não há propriamente ninguém em grande forma para que de forma consistente ponha em casa o seu favoritismo.

Nuno Chaves – Novak Djokovic: É o homem do momento. Está na melhor forma possível e chega a Wimbledon com a confiança no máximo e caso vença chega ao tão desejado 20.º título do Grand Slam. Ele espera por isto há muito tempo…

Pedro Pinto – Novak Djokovic: Numa superfície tão específica é difícil encontrar alguém que se consiga colocar ao nível do sérvio nesta altura. O número um do mundo tem os olhos postos no Golden Slam e até beneficiou de um quadro simpático pelo menos até aos quartos-de-final. 20.º Major à vista?

Primeiro top 10 a cair

José Morgado – Roberto Bautista: Não é um palpite fácil porque só oito top 10 jogam em Londres e todos têm quadros razoáveis, mas Bautista, semifinalista de 2019, parece-me ser aquele que chega em pior forma. E pode encontrar Denis Shapovalov ou Andy Murray antes dos ‘quartos’.

Nuno Chaves – Roberto Bautista: É uma escolha difícil mas acredito que seja o espanhol. Venceu apenas um encontro na sua preparação para Wimbledon e já em Roland Garros demonstrou má forma.

Pedro Pinto – Roberto Bautista: Havia alguma tentação para colocar aqui Daniil Medvedev, mas acredito que o russo vai superar Jan-Lennard Struff. Já o espanhol deve arrancar com segurança, mas tem o peso de defender meias-finais e pode encontrar Reilly Opelka logo na terceira ronda, bem como Shapovalov ou Murray mais à frente.

‘Dark horse’

José Morgado – Andy Murray: o duas vezes campeão de Wimbledon chega ao All England Club sem grandes expectativas, mas tem um quadro interessante para trabalhar caso consiga encontrar algum do seu melhor ténis.

Nuno Chaves – Nick Kyrgios: Muito curioso para perceber como chega a Wimbledon. Em relva todos sabemos que pode criar problemas a qualquer um. Parece-me, igualmente, minimamente motivado e, por isso, acredito que vai chegar longe.

Pedro Pinto – Felix Auger-Aliassime: É desta que vai ter uma grande campanha num Grand Slam? O quadro não é propriamente simpático, mas o canadiano está a jogar muito bem em relva e se arrancar a sério pode tornar-se num jogador perigoso na metade inferior.

FEMININO

Campeã

José Morgado – Serena Williams: É difícil fazer previsões destas, mas esta é, para mim, uma das últimas chances da campeoníssima vencer um Grand Slam. Williams foi finalista nas últimas duas edições de Wimbledon e se o seu serviço e jogo de pés estiverem afinados é sempre muito complicado derrotá-la em Londres.

Nuno Chaves – Ash Barty: Fazer previsões no ténis feminino é uma autêntica lotaria mas a australiana já se sabe que quando engata fica muito difícil de ser travada. É número um mundial por algum motivo…

Pedro Pinto – Coco Gauff: A jovem norte-american fez oitavos-de-final em 2019 e tem crescido a olhos vistos. O quadro está muito aberto e com o caminho certo pode mesmo acontecer esta surpresa. Quão especial seria?

Primeira top 10 a cair

José Morgado – Elina Svitolina: em baixo de forma, a semifinalista de 2019 tem um quadro bastante complicado em Londres: Anisimova na segunda ronda e Badosa na terceira…

Nuno Chaves – Bianca Andreescu: As lesões anularam por completo aquela forma impressionante que a fez triunfar no US Open. É certo que esse nível é uma questão de tempo até voltar mas não me parece que seja em Wimbledon…

Pedro Pinto – Elina Svitolina: Entre todas as jogadoras do top 10, a ucraniana é quem tem um percurso mais perigoso. Não tem tempo sequer para descansar com as possíveis adversárias nas primeiras rondas como já aqui foi dito.

‘Dark horse’

José Morgado – Jelena Ostapenko: quem quer defrontar a letã na primeira semana de Wimbledon depois de ver como ela jogou em Eastbourne? O meu palpite? Ninguém…

Nuno Chaves – Ons Jabeur: Fez história recentemente em Eastbourne. Motivação não falta e… boa forma também não.

Pedro Pinto – Marta Kostyuk: A ucraniana começa frente a Kiki Bertens e pode ir crescendo à medida que o torneio avança, tornando-se numa jogadora difícil de ultrapassar. O talento está lá…