Willis e o confronto com Federer: «Ele é só um bocadinho melhor do que eu»

Por admin - Junho 28, 2016

Roger Federer diz-se ansioso por encontrar no court o protagonista da história que está a apaixonar o ténis, e, do outro lado, o entusiasmo não fica atrás. Há apenas algumas semanas, Willis preparava-se para se mudar de malas e bagagens para Filadélfia, nos EUA, onde o esperava uma nova vida como treinador.

Vencer sete encontros rumo à segunda ronda de Wimbledon e ao confronto com Roger Federer estava, por essa e por outras variadíssimas razões, longe dos seus pensamentos e até dos seus melhores sonhos. A anos-luz.

“Não esperava responder a esta pergunta nem que vivesse um milhão de anos”, disse o jogador de 25 anos quando questionado sobre se o seu ténis estará à altura do do suíço quando o encontrar na quarta-feira. “Ele é um jogador completo, uma lenda do ténis. Tenho muito respeito por ele, mas tenho de ir para o court e tentar derrotá-lo”, acrescentou o número 772 mundial.

Resultados futuros à parte, Willis encara o seu embate com o campeoníssimo suíço com grande sentido de humor. “Ele é só um bocadinho melhor do que eu”, disse divertido, a certa altura, aos jornalistas. Um registo descontraído que manteve quando foi questionado sobre se alguma vez falou com Federer.

AELTC/David Levenson . 27 June 2016 Marcus Willis GBR dives into the crowd, including his girlfriend and friends, to celebrate his win over Ricardas Berankis (LTU). The Championships 2016 at The All England Lawn Tennis Club, Wimbledon. Day 1 Monday 27/06/2016. AELTC/David Levenson

“Não me parece que ele tenha estado no Future da Tunísia este ano. Portanto, não. Nunca falei. Quando era junior cruzava-me com ele. Ele era simpático, educado, mas nunca conversei com ele”, gracejou a revelação britânica, que admite ter em outro campeão de Wimbledon o sue ídolo.

“Assisti à vitória do Goran [Ivanisevic] em 2001. Ele é o meu jogador preferido. Apertou-me a mão, foi surreal. É uma grande inspiração para mim, no ano em que recebeu um wildcard, foi uma supresa”, continuou o jogador britânico, antes de descrever o seu jogo como sendo “pouco ortodoxo”.